Servidores Estaduais
O governador Romeu Zema anunciou, nesta sexta-feira (24/4), que a segunda parcela do salário de abril dos servidores estaduais que não receberam o pagamento integral será depositada na próxima terça-feira (28/4). O anúncio foi feito em suas redes sociais. No dia 15 deste mês, foi paga a primeira parcela de até R$ 2 mil. Já os servidores das áreas de Saúde e Segurança Pública receberam o pagamento integral no dia 9. Para abril, as projeções do governo apontam uma queda de receita do Estado da ordem de R$ 1,5 bilhão. A expectativa é que as perdas na arrecadação em função da pandemia cheguem a R$ 7,5 bilhões.
Reação
Matéria publicada pelo Jornal do Sudoeste sábado passado (18/4) dando conta que o diretório municipal do PT em São Sebastião do Paraíso ingressou com representação junto ao Ministério Público Federal denunciando a Prefeitura em relação a medidas adotadas pelo prefeito Walkinho ao flexibilizar a política de distanciamento seletivo, autorizando o funcionamento de “atividades não essenciais”, pelo visto por comentários postados, não foi bem aceita por paraisenses. Críticas não faltaram à iniciativa petista. Politicamente o tiro saiu pela culatra.
Mais gastos ...
Recebemos em nossa redação, mensagens e ligações telefônicas ponderando que por conta do “confinamento”, e medidas de higiene preventivas ao possível contágio do coronavírus, houve grande aumento no consumo de água em residências paraisenses. Como boa parcela da população teve ganhos reduzidos ou até mesmo zerados, consequentemente famílias terão dificuldade para quitação de tarifas de energia elétrica e de água.
Menos dindin
Havendo mais gastos e menos dinheiro, uma das preocupações mais recorrentes é quanto o que será cobrado pela Copasa. Como o número de banhos aumentou, e de igual maneira gasto de água para lavar dependências, sabe-se que o valor do consumo será acrescido pela taxa de esgotamento sanitário. E contas irão pra lá de Bagdá. O pedido é para que, pelo menos por determinado período, a taxa de esgoto não seja cobrada, ou, venha ser reduzida.
Rusgas
O presidente da República, Jair Bolsonaro, tem se mostrado, desde quando era candidato, teimoso que dói. Não pode passar um dia sequer sem arranjar algumas encrencas. Instigado por sua prole, filhos que o alimentam ainda mais com intrigas, pensava-se que com o passar do tempo o mandatário maior do país criaria juízo necessário para deixar rusgas domésticas de lado, e pensar como condutor de um país, abençoado como o Brasil.
Enfraquecido
Politicamente, é inegável que o ex-juiz federal, Sérgio Moro, contribuiu e muito, para com a eleição do presidente Bolsonaro. E, a seu convite deixou uma carreira de vinte e dois anos na magistratura. Em coletiva à imprensa, Moro elencou razões para dizer que estava deixando o cargo de ministro da Justiça. Com seu arrazoado sai enfraquecido o presidente Bolsonaro, enquanto Moro, pelo visto, angariou ainda mais a simpatia de brasileiros.
Condenado
Sentença assinada segunda-feira, dia 20, pelo juiz de direito Osvaldo Medeiros Neri, da 1.ª Vara Cível da comarca de São Sebastião do Paraíso, condenou o ex-deputado e ex-prefeito Rêmolo Aloise, que renunciou o mandato, por improbidade administrativa. A ação cível foi proposta pelo Ministério Público, e o estopim foi o ex-prefeito ter instaurado procedimento administrativo contra o médico Sandro Marciano dos Santos em 2016, o afastando de suas funções.
Capricho
Houve o afastamento do médico que ingressou com recurso. O Ministério Público por sua 5.ª Promotoria de Justiça na comarca de São Sebastião do Paraíso apurou em inquérito que mesmo afastado o profissional continuou recebendo seus salários. No decorrer da ação proposta, o Ministério Público concluiu que em nenhum momento foi indicado o real motivo do afastamento do médico pelo prefeito. E concluiu-se ter sido mero capricho, retaliação, porque Dr. Sandro anteriormente havia movido ação trabalhista contra o hospital Sagrado Coração, do ex-prefeito, onde trabalhou.
Mexer no bolso
A sentença condenatória de Reminho prevê ressarcimento aos cofres do município de todos valores pagos ao médico no período de seu afastamento, corrigidos. Seus direitos políticos foram suspensos por oito anos, sendo também condenado ao pagamento de multa civil correspondente a 50 vezes a última remuneração recebida como prefeito, e ao pagamento de custas processuais.