SÃO TOMÁS DE AQUINO

Tradição, de mãe para as filhas

Contando Histórias de São Tomás de Aquino
Por: Selma Braia | Categoria: Cidades | 10-06-2020 12:49 | 866
Foto: Reprodução

A fama dos produtos regionais mineiros, em especial os queijos e os doces, tem sido ao longo do tempo, cantado em versos e prosa. De fato, o sabor inconfundível e a variedade dos produtos, tornou-se uma tradição, de pai para filho. Em São Tomás, melhor dizendo, foi de mãe para filhas. Ana Amélia, Terezinha Aparecida e Maria Vitória, hoje produzem em escala industrial doces variados que são distribuídos para várias regiões do País. Garantem que o início de tudo quanto hoje sabem lhes foi passado pela mãe, Dona Tereza.

Justificadamente, as três irmãs têm motivos para se sentirem orgulhosas. Afinal, uniram o útil ao agradável numa atividade que está prosperando. Mas de igual maneira o município aquinense orgulha-se das fábricas de doce Tenére e Rezenda, tradição da família Nepomuceno e Rezende detentora de profundo conhecimento, de muitos anos, em fazer doces caseiros. Ana Amélia, Terezinha Aparecida, Maria Vitória formam um trio imbatível nos segredos e mistérios da culinária doceira, mineira aqui-nense.

Foram criadas entre os tachos de doces e aprendendo todos os detalhes para atingir "o ponto", que Dona Tereza fazia questão de explicar: A quantidade certa de açúcar, leite, como resultado, uma gostosura que só quem faz com arte consegue apurar. "A marca registrada de nossa mãe foi sempre a geleia, depois o doce de leite, goiabada, figo, laranja, cidra", explicam.

Ana Amélia colocou em sua fabrica o nome de Tenére em homenagem a sua progenitora. Tereza Nepomuceno Rezende.

Doces Rezenda tem como proprietárias Terezinha Aparecida Rezende e Maria Vitória Rezende Ribeiro. Tenére, Ana Amélia e o esposo Messias Barbosa dos Santos. O quadro de funcionários de Terezinha no total de nove. Ana Amélia doze.

As doceiras, afirmam que estão constantemente lado a lado com os funcionários, acompanhando a produção. No que se refere à estrutura de suas indústrias, existem planos mais ousados, como tornar as marcas cada vez mais conhecidas, abrir novos mercados consumidores, produzir mais. "Nós nunca chegamos ao objetivo final nos projetos das fábricas, porque na verdade estamos sempre melhorando a produção com novos conhecimentos e a possibilidade da compra de máquinas mais modernas", afirmam.

Existe, no entanto uma preocupação comum entre as irmãs: "O nosso critério é o de fazer os nossos doces de maneira mais natural possível. Pensamos na preservação da saúde dos nossos clientes e consumidores, pela razão direta que as crianças estão entre eles. É muito importante para o sucesso do nosso negócio um produto de alta qualidade" concluem.

Ana Amélia
Terezinha Aparecida