DENGUE

Vigilância em Saúde realiza reconhecimento geográfico em Paraíso

Por: João Oliveira | Categoria: Cidades | 12-06-2020 22:28 | 920
Foto: Reproduão

O Vigilância em Saúde em São Sebastião do Paraíso está realizando no município o "reconhecimento geográfico" dos imóveis para poder embasar as ações realizadas pela epidemiologia no município, tais como metas de trabalho, número de visitas, redivisão de áreas a serem trabalhadas, entre outras questões.

A coordenador da Vigilância, Daniela Cortez, explica que neste primeiro momento, devido a pandemia, os agentes não estão entrando nos imóveis, mas coletando os dados de porta em porta, tais como número de moradores no imóvel, e possuem cães ou gatos, entre outras informações pertinentes as ações da epidemiologia no município.

"Muita gente tem me perguntado sobre o trabalho que estamos fazendo e que chama "RG" (reconhecimento geográfico). É uma contagem de imóveis que realizamos anualmente, onde os agentes passam nas casas perguntando número de moradores, se cão ou gato entre outras questões. Os moradores ficam com receio de passar os dados, mas neste momento os agentes não entram nas casas, apenas perguntam, de fora mesmo", alerta.

NÚMEROS
Atualmente foram notificados no município 279 casos prováveis de dengue, dos quais, até esta data, 95 casos haviam sido confirmados. Apesar de não terem sido registrados novos casos nesta semana, a Vigilância aguarda resultados de exames e a expectativa é de novo aumento. A coordenadora destaca que, apesar de redução, ainda tem sido notado aumento da doença no município e ressalta a importância da população estar atenta aos seus quintais e ambientes que possam contribuir para a proliferação do mosquito da dengue.

No município, já houve casos de internação por decorrência da dengue grave e, segundo apontou Daniela Cortez, foi identificado o tipo 2 da doença em Paraíso, que já não era registrado há mais de 10 anos. É um fato que preocupa e, segundo relata a coordenadora, precisa do apoio e contribuição de todos. Entre as ações, o cidadão pode ajudar tirando 10 minutos do seu tempo e verificar locais onde pode haver a proliferação do agente transmissor da doença, o aedesaegypt.