Vai demorar
Dia desses um observador disse a esta coluna de seu desapontamento com a falta de consciência política e de cidadania de um bom número de pessoas. Ele se referiu a comentário lido logo abaixo em uma postagem onde se estampou a fachada de hospital que teve pequena duração em Paraíso. Havia apontamentos elogiosos ao atendimento, e num deles, ao lamentar o fechamento do mesmo, foi acrescentado que “roubava, mas fazia”. Com mentalidade dessa, vai demorar um pouco para o País entrar nos trilhos, afirmou o observador.
Experiência
O vereador Valdir Donizete do Prado (PDT) foi o entrevistado da semana por Joseph Nasser da ‘live’ “Sem Censura”. Em seu quarto mandato ele é a voz da experiência acumulada ao longo de vários anos de vivência em política. Na atual gestão Valdir tem assumido o papel de apaziguador e tem procurado através de seu lado conciliador mediar as conversações entre Legislativo e Executivo, sendo considerado um dos responsáveis por colocar água na fervura, no clima acalorado da política local. Indagado sobre o futuro político disse não pretender mais concorrer a vereança, mas deixou em aberto a possibilidade de ingressar alguma chapa para prefeito ou vice, caso surja algum convite.
Convite
Semana passada ventilou-se informação dando conta de convite feito por lideranças paraisenses ao engenheiro Gender Brigagão Pinheiro de Alcântara, para que aceite disputar o cargo de prefeito de São Sebastião do Paraíso. Ainda de acordo com a informação, ele teria dito que ia analisar a questão.
Vai dar BO
Mais de 16 mil servidores públicos mineiros, entre estaduais e municipais, receberam indevidamente auxílio emergencial de R$ 600, instituído pelo Governo Federal. Segundo levantamento feito pela Controladoria Geral da União e Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no total foram R$ 11, 5 milhões. Tal benefício é para atendimento a pessoas que não têm emprego formal ativo, situação que não alcança os servidores.
Eleições
E continuam as incertezas a respeito da realização das eleições municipais neste ano, com duas correntes divididas em relação a adiar ou cancelar o pleito. De um lado há um movimento por parte daqueles que já estão no mandato se esforçando e fazendo de tudo para que a votação fique para depois. Em carta aberta enviada ao Congresso Nacional, a Confederação Nacional de Municípios (CNM), junto com as entidades estaduais e microrregionais de municípios, bem como os prefeitos e as prefeitas de todo o Brasil, apresentam razões de ordem sanitária, econômica e jurídica que inviabilizam a realização das eleições municipais no ano de 2020.
Argumentações
Por meio do documento chamado ‘Panorama Sobre as Eleições em Tempos de Covid-19’, a Confederação expõe as principais dificuldades dos Municípios em realizar o pleito eleitoral neste ano de 2020. Cita que na América Latina, com quadro sanitário instável e imprevisível, a saúde e a vida das populações foram priorizadas em face a processos eleitorais e em razão disso, nove países adiaram ou suspenderam suas eleições de forma pacífica e consensual. Eles esperam que o mesmo possa ocorrer no Brasil.
Adiamento
Nesta semana autoridades e especialistas em saúde participaram de uma reunião virtual para discutir a necessidade de adiamento das Eleições 2020 em razão da pandemia causada pelo coronavírus (Covid-19). Entre os participantes, houve um consenso pelo adiamento do pleito por algumas semanas, garantindo que seja realizada ainda este ano, em data a ser definida pelo Congresso Nacional com base em uma janela que varia entre os dias 15 de novembro e 20 de dezembro. No entanto, o Congresso deverá tomar uma posição até o próximo dia 30 de junho. Por isso o debate em torno da questão deverá se intensificar nos próximos 10 dias.
Prazos
Entre as dúvidas estão questões sobre como fazer convenções, prévias, reunir pessoas, escolher candidatos 50 dias antes da eleição. Outro detalhe é como fazer campanha sem promover aglomerações. Uma das saídas apresentadas está no aumento dos dias de propaganda eleitoral gratuito no rádio e na TV. Ainda assim há a preocupação em relação ao próprio exercício do direito ao voto, que por si só, já é enorme, pois, mesmo que mantido o distanciamento social, com o uso obrigatório da máscara e distribuição de álcool, o local de votação e a urna eletrônica são meios de disseminação do vírus.