O Tiro de Guerra 04-025, de São Sebastião do Paraíso completa hoje, (24/6), 103 anos de atividades, sendo uma escola de formação cívica, militar e cidadã na comunidade. "Um dos fatores de orgulho para os integrantes do TG e munícipes paraisenses é que o nosso Tiro de Guerra nunca teve suas atividades interrompidas, tornando-se o Tiro de Guerra em Minas Gerais há mais tempo em atividades ininterruptas no estado", observa o Sargento Reinaldo Cunha de Souza.
O instrutor salienta que até mesmo neste momento de pandemia os cuidados com os atiradores são redobrados. "Resguardamos os cuidados com nossos atiradores, realizando somente atividades presenciais essenciais em nossas instalações, na esperança que esse momento passe logo e retomemos a vida normal", descreve o sargento. Ele enfatiza que desde a sua criação com a Linha de Tiro, no Colégio Paraisense até os dias atuais, passaram por aqui pessoas que direta e indiretamente contribuíram com ações importantes para engrandecer essa bela história. "Por isso agradecemos a todas essas pessoas que fazem parte da família do TG 04-025".
O TG como é carinhosamente chamado foi criado em 1917 através de uma parceria com a Prefeitura. Em suas primeiras instalações ele funcionava em anexo ao antigo Ginásio Paraisense, com a denominação de “Linha de Tiro nº 502”. Posteriormente, veio a denominar-se, “Escola de Instrução Militar” e, em seguida, Tiro de Guerra nº 67”. Em 1946 passou a chamar-se “Tiro de Guerra nº 156”, persistindo assim até 11 de abril de 1979, quando então, recebeu e denominação atual de Tiro de Guerra 04/025.
As unidades do Tiro de Guerra são órgãos de formação da Reserva do Exército Brasileiro e tem como missão constitucional formar o reservista de 2ª categoria. Os jovens em idade de 18 anos recebem instruções diversas sobre o Serviço Militar. Após a conclusão do período de estudos e treinamentos de quase um ano se tornam aptos para desempenhar missões de defesa territorial interna, podendo atuar na manutenção e garantia da lei e da ordem, defender os poderes constituídos e a soberania nacional.
Os jovens atiradores no período em que integram o Tiro de Guerra participam ativamente do processo de transformação e formação, tornando-se cidadãos mais responsáveis. Ao final do ano de instrução, são devolvidos à sociedade e estão prontos para entender melhor o que é solidariedade, força de vontade, disciplina, hierarquia, liderança, enfim, saem conscientes da máxima “Braço forte, mão amiga”.