Os números de casos confirmados de coronavírus se mantiveram estáveis em São Sebastião do Paraíso, conforme boletim epidemiológico publicado nesta terça-feira (14/7). De acordo com os números são 65 casos, dos quais 53 já se recuperaram, oito estão em isolamento domiciliar, três são óbitos ocasionados pela evolução da doença e um está internado.
No total, em Paraíso foram notificados 871 casos. Conforme os números, 201 pacientes estão em isolamento domiciliar com suspeita da doença, o que significa que ainda não foram testados. Além disso, outros 106 casos foram descartados, dos quais, sete óbitos suspeitos de terem sido ocasionados por complicações da doença.
Em relação á taxa de ocupação, 18 pessoas ocupam os leitos de enfermaria, entre elas 13 paraisenses e cinco pacientes da microrregião, o que representa uma taxa de ocupação de 38,30%. Já na UTI, a ocupação é de 15%, ou seja, há três pacientes da microrregião internados na Santa Casa de São Sebastião do Paraíso.
Em Minas Gerais foram 78.643 casos confirmados, dos quais estão em acompanhamento 23.844 casos, 53.111 estão recuperados e 1.688 são óbitos ocasionados por complicação da doença. Ainda, de acordo com os dados, 8.850 casos precisaram de internação hospitalar na rede pública e privada, e a letalidade da doença no Estado é de 2,1%.
PICO DA DOENÇA
Em coletiva de imprensa realizada na segunda-feira (13/7), o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, explicou que, neste momento, registra-se um aumento no número de casos no estado, conforme as projeções adiantaram, mas que alguns fatores interferem na proximidade ou adiamento do pico da doença.
“O acompanhamento da situação no dia a dia tem nos mostrado que boa parte das projeções que fizemos está se concretizando. Entretanto, alguns fatores interferem na concretização ou não de um pico. Dentre eles, a adesão que se tem ao isolamento, levando-se em consideração todo o Estado de Minas Gerais, e também a forma e quantidade de transmissão dos casos que estão acontecendo”, informou.
De acordo com Amaral, mesmo que as projeções apontem um volume grande de casos para esta semana, somente se definirá se já teremos o pico da covid-19 em Minas Gerais ou, ainda, se o estado já terá o chamado platô, quando a curva de novos casos diários estabiliza-se numa reta, futuramente, após as avaliações necessárias.
“De forma geral, como Minas Gerais teve um incremento no número de casos mais lento do que outros estados, existe a possibilidade de que nós tenhamos um número maior de casos e depois uma discreta redução, mantendo-se o platô. A questão é que só saberemos que estivemos no pico quando observamos redução no número de casos”, explicou o secretário de Estado de Saúde.