Proposta para figuração de anúncio comercial em um site que teria sede na capital paulista, enviada no início de junho a comerciante em São Sebastião do Paraíso, lhe chamou a atenção pelo teor dos termos do contrato enviado por fax. Letras minúsculas, praticamente ilegíveis, com treze cláusulas tidas como capciosas, que podem induzir a erro, e a enfrentar problemas.
O alerta é feito pelo comerciante Lázaro Marciano, o Paraná, proprietário do pet shop que leva seu nome. Ele explica que fizeram contato propondo a inserção comercial de sua empresa, e em seguida recebeu por fax cópia de contrato, para ser colocado carimbo e assinatura.
O “contrato”, conforme consta, teria “caráter irrevogável”, para três anos (de 2020 a 2022), custo mensal de R$ 398, R$ 4.776 por ano, e total R$ 14.328 todos os itens resguardando estritamente os interesses da “contratada”, algo direcionado.
Paraná explicou que logo ao receber o pedido de autorização, notou tratar-se de tentativa de golpe. Tentei algumas vezes entrar em contato com a empresa, mas não consegui pelo telefone indicado. Desligavam, assim que me identificava, disse Paraná. “Percebi algo errado, dei corda, e constatei”, afirma.
Conforme denúncias e matérias publicadas pelo Jornal do Sudoeste, essa tentativa de golpe é recorrente, e não raras vezes, empresários e profissionais liberais que se sentiram prejudicados recorreram ao Procon, que por sua vez recomenda muita cautela, pois falsários e golpistas estão sempre inovando, ou valendo-se de antigos golpes.