O secretário municipal de Segurança Pública, Trânsito, Transporte e Defesa Civil em São Sebastião do Paraíso, Miguel Félix, esclareceu situação referente a duas reclamações que chegaram à reportagem do Jornal do Sudoeste por meio de seus leitores. A primeira delas se refere a questionamentos sobre poucos agentes de trânsito nas ruas, principalmente região central, e também a respeito de semáforos em não funcionamento na Placidino Brigagão e Ângelo Calafiori.
Sobre a questão envolvendo o fluxo do trânsito e a ausência de agentes de trânsito no Centro, Félix explica que são duas situações distintas. A primeira delas é a redução do número de servidores devido à pandemia, que fez com que a Secretaria tivesse algumas limitações. "Não podemos desrespeitar as determinações que estão sendo cumpridas mediante decretos. Outro fator referente a redução do efetivo na rua, é que grande parte desses agentes de trânsito são pessoas que se enquadram dentro do grupo de risco e que estão afastados por decorrência disto", explica.
De acordo com o secretário, estima-se uma redução de 30% do efetivo da Guarda Municipal, além disto aumentou muito a demanda de trabalho desses servidores que têm auxiliado, além da proteção dos postos patrimoniais, também na fiscalização para o cumprimento de medidas contra a propagação do coronavírus no município.
"Todas as ações que estão sendo desenvolvidas na cidade, têm sempre o apoio da Guarda, e para não deixarmos de atender os 33 postos patrimoniais, além de demandas rotineiras, entre elas fiscalização, apoio à Ação Social com os andarilhos, internações de dependentes químicos e, também, apoio ao Conselho Tutelar, conseguimos dispor apenas de dois agentes de trânsito por turno na área central", explica.
Conforme o secretário está sendo fiscalizado atualmente somente questões relacionadas a estacionamento irregular ou quando há acionamento pelo telefone 153. O secretário lembra que estava em processo de aquisição equipamentos para coibir alta velocidade em vias principais da cidade, porém a pandemia paralisou esse processo, tendo em vista que a empresa que irá ceder esses equipamentos não dispunha de funcionários para pôr em campo.
"Foi realizado todo um estudo, e iniciaremos como método de prevenção pela Zezé Amaral, depois iremos ampliar para as demais avenidas, que são pontos que já estão incluídos nos estudos técnicos desenvolvido pela empresa. Porém, essa empresa não está realizando visita técnica por causa da pandemia", acrescenta.
Em relação aos semáforos de pedestres em alguns cruzamentos movimentados, entre eles na Pimenta de Pádua com a Angelo Calafiori, o secretário explica que uma placa de circuitos que fazem o equipamento funcionar queimou, mas que situação já está sendo solucionada. De acordo com ele, a empresa que auxilia na manutenção desses equipamentos já foi contatada para fazer a cotação de valores. Segundo o secretário, todas as placas vão precisar ser substituídas e que a Secretaria trabalha para que isto aconteça o mais rápido possível.
"Na Angelo Calafiori tivemos um problema sério com maritacas, que entraram em um cano para fazer ninho e roeram os fios, causando curto e queimando essas placas. Não tem muito o que podemos fazer em relação a isto. Todavia, já estamos nos mobilizando e iremos fazer essa manutenção devido a essas situações", completa.