71.445 HABITANTES

População de Paraíso segundo "estimativa" do IBGE é de 71.445 habitantes

Por: Roberto Nogueira | Categoria: Cidades | 29-08-2020 07:29 | 1901
 Número de habitantes provoca questionamentos em relação ao tamanho do crescimento da cidade
Número de habitantes provoca questionamentos em relação ao tamanho do crescimento da cidade Foto: Xico Lanches & Fotos

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IB GE) divulgou quinta-feira (27/8) as estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasileiros, com data de referência em 1º de julho de 2020. Nessa data, a população do Brasil chegou a 211,8 milhões de habitantes, crescendo 0,77% em relação a 2019. Em São Sebastião do Paraíso houve um crescimento de praticamente 500 pessoas em relação ao último levantamento feito ano passado e agora estima-se que a população seja de 71.445 habitantes.

Na região pesquisada pelo Jornal do Sudoeste, 10 cidades tiveram crescimento populacional enquanto cinco, obtiveram redução e apenas uma ficou no mesmo patamar, segundo a divulgação.

A tabela com a população estimada para cada município foi publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) de quinta-feira,27. As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos. Esta divulgação anual obedece ao artigo 102 da Lei nº 8.443/1992 e à Lei complementar nº 143/2013.

De acordo com o IBGE as populações dos municípios foram estimadas por procedimento matemático e são o resultado da distribuição das populações dos estados, projetadas por métodos demográficos, entre seus diversos municípios. O método baseia-se na projeção da população estadual e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010) e ajustadas. As estimativas municipais também incorporam alterações de limites territoriais municipais ocorridas após 2010.

Apesar do crescimento populacional de 489 pessoas em relação a última estimativa o índice apontado para São Sebastião do Paraíso continua sendo muito abaixo das expectativas considerando o crescimento da cidade nos últimos anos. A considerar os números divulgados desde 2016 quando a população local era de 70.066 o crescimento até agora foi de apenas 1.379 pessoas em quase cinco anos. A mesma estimativa apontou que em 2018 houve redução da população no município conforme mostra a tabela.

Na região pesquisada pelo Jornal do Sudoeste 10 cidades tiveram crescimento da população. Além de Paraíso aparece na lista Arceburgo, Claraval, Delfinópolis, Fortaleza de Minas, Guaxupé, Itamogi, Jacuí, Passos e Itaú de Minas.  Em 28,1% dos municípios do país (ou 1.565 municípios) as taxas de crescimento foram negativas, ou seja, houve redução populacional. Pouco mais da metade dos municípios brasileiros (52,1%) apresentou crescimento populacional entre zero a 1% e apenas 3,7% deles (205 municípios) apresentaram crescimento igual ou superior a 2%. O grupo de municípios com até 20 mil habitantes é aquele que, proporcionalmente, apresentou maior número de municípios com redução populacional.

Por outro lado, houve redução na quantidade de pessoas em Capetinga, Monte Santo de Minas, Muzambinho, São Tomás de Aquino, Pratápolis e Ibiraci. Em 28,1% dos municípios (ou 1.565 cidades), as taxas de crescimento foram negativas, ou seja, houve redução populacional. Pouco mais da metade dos municípios brasileiros (52,1%) apresentou crescimento populacional entre zero e 1%. Apenas 205 municípios (3,7% do total) indicaram crescimento igual ou superior a 2%. Cássia foi a única cidade que manteve o mesmo número da estimativa anterior.

Os dados reforçam a percepção de que os municípios pequenos estão perdendo moradores, enquanto os médios crescem - ao mesmo tempo em que as maiores cidades estão estabilizadas em termos de crescimento populacional. Outra conclusão da pesquisa é de que na incapacidade dos grandes centros se expandirem e proverem habitação para todos, é natural que as novas famílias procurem áreas periféricas, fazendo com que os polos regionais tenham cada vez mais atratividade.