São Sebastião do Paraíso, 199 anos. Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon aponta que o município paraisense está na lista entre as melhores cidades para envelhecer com qualidade de vida. Foram avaliados 876 lugares sob as variáveis relacionados a “Cuidados com Saúde, Bem-Estar, Educação e Trabalho Cultura e Engajamento, Habitação e Finanças”. A partir da análise destes indicadores Paraíso ficou com a 47ª posição por apresentar preparo satisfatório para a longevidade.
O Instituto de Longevidade Mongeral Aegon lançou a segunda edição do Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade (IDL), que tem como objetivo avaliar o preparo de 876 municípios brasileiros para a longevidade da população. Presente no estudo, São Sebastião do Paraíso está em 47° lugar no ranking de cidades pequenas, que é composto por municípios até 104 mil habitantes, aproximadamente. “O papel do IDL é ser uma ferramenta prática que contribua diretamente para que os gestores públicos desenvolvam políticas que melhorem a qualidade de vida nas cidades”, explica Henrique Noya, diretor-Executivo do Instituto.
Conforme os levantamentos os resultados, que levam em consideração 50 indicadores, o município apresenta preparo satisfatório para a longevidade. De acordo com Henrique a pesquisa possibilita fazer projeções e estruturar trabalhos futuros para o setor. “ É um importante aliado para que a sociedade conheça de forma objetiva a realidade de seus municípios e, com isso, possa escolher melhor os seus próximos representantes, principalmente em um ano de eleição municipal”, avalia. Em todo o Brasil, a projeção é de que em 2050, haverá 67 milhões de pessoas com mais de 60 anos. “Precisamos nos preparar para essa nova realidade”, completa o diretor do instituto.
O Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade é um projeto utilizado como instrumento que mede o grau de preparação dos municípios brasileiros para a crescente longevidade de suas comunidades. Com este índice, são reveladas as atuais condições de 876 cidade, tendo em vista sua capacidade de atender às necessidades básicas de vida, destacadamente dos adultos mais idosos. O IDL é ideal para os gestores públicos e empreendedores que queiram atuar de forma mais alinhadas às reais necessidades da população. É também para qualquer cidadão que queira conhecer as condições que seu município proporciona para uma longevidade com qualidade.
No ítem Habitação destaque foi a posição 19 referente a Condomínios residenciais para idosos e no 70,06 em % participação dos grupos etários na população com mais de 65 anos. Na questão da Saúde, Paraíso é 21º colocado na oferta de leitos SUS (Sistema Único de Saúde) e tem nota 53,03 para o número de enfermeiras, r 47,18 na razão de mamografias realizadas. No que se refere ao aspecto Bem-estar, o município alcança a 20ª posição no número de inscrito em planos de saúde dividido pela população maior de 65 anos, com nota 66,63. A frequência de diversos tipos de violência (sexual, doméstica, tortura etc) tem nota 92,51 e deixa a cidade na 119ª posição do ranking.
Quando o assunto é a cultura do engajamento, Paraíso ocupa o 465º lugar em relação a casamento de idosos, com nota 3,98. Já no acesso à internet fixa é 320ª colocada com nota 17,75 e por último é 263º na oferta de TV por assinatura, com nota 9,23. No quesito Educação e Trabalho, o município é o 51º no que se refere a taxa de desocupação com nota 95,05, tem ainda o 36º lugar, com nota 35,73 para as escolas conectadas pelo Programa Banda Larga. O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal de Emprego e Renda coloca Paraíso em 144º lugar no ranking e em 165º colocado na Taxa de Distorção Idade-Série.
A composição geral dos rankings de IDL é baseada em sete variáveis. Também são 50 indicadores individuais oriundos de fontes oficiais públicas disponíveis que compõem as variáveis. A temática das cidades é de grande importância para o propósito do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon facilitar a participação de pessoas de todas as idades na sociedade. Se, os indivíduos habitam principalmente as cidades, mapear e entender o que influencia seu bem-estar nestes espaços é fundamental. Este índice colabora para ampla disponibilidade de informações intelegíveis acerca da qualidade de vida nos espaços urbanos. Quanto maior for o bem-estar proporcionado, maiores serão as chances de participação.