Em temporada de chuva é preciso esforço no combate ao mosquito aedes aegypti
Por: Sebastião Tadeu Ribeiro | Categoria: Cidades | 06-12-2020 00:15 | 700
A temporada chuvosa se iniciou, e o calor também vem junto, um prato cheio para criação e proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e outras doenças que, juntamente com o CODIV 19, pode sim proporcionar seque-las danosas ou até levar a óbito o ser humano.
Os paraisenses num todo, e principalmente as autoridades responsáveis pela saúde do Município, nunca poderão esquecer que nos meses do início do ano de 2018, Paraíso foi a cidade do Sul e Sudoeste Mineiro que teve maiores ou mais casos confirmados de dengue.
Não se pode baixar a guarda, porque o mosquito aedes aegypti não foi exterminado, não há vacina para imunização e focos de criadouros deste maldito mosquito estão espalhados pelos quatros cantos do município paraisense.
Por esta razão paraisenses estão preocupados com ataques deste mosquito, vieram até a redação do “JS” denunciar a presença de carcaças de carros abandonados em diversas vias públicas do perímetro urbano de Paraíso. Conforme as denúncias e local das irregularidades, constatamos a presença de carcaças de carros na Rua Ângelo Montovani, no Bairro Sta. Tereza, Rua Antônio Pimenta no Jardim das Acácias e novamente na Rua 7 de Setembro , na Vila Mariana.
Foi verificado somente nestes três locais onde houve denúncias, mas com certeza existem outros pontos da cidade onde tem a presença de carcaças velhas abandonadas, que podem ser foco criadouro do aedes aegypti.
Claro que não são somente as carcaças de carros abandonados que se transformam em criadouros do mosquito, também outros objetos podem ser, tais como pneus velhos abandonados, vasos, latas e garrafas com o gargalo aberto para cima depositando água de chuvas, e demais detritos ou locais que são depositados a céu aberto, poças d’águas, seja da chuva ou não.
A responsabilidade também é da população que tem de ter zelo com os seus quintais, calhas e piscinas, mantendo sempre estes locais e objetos limpos em seus domicílios. Também é de responsabilidade dos órgãos públicos fiscalizarem quintais, terrenos vagos e as edificações abandonadas que na maioria dos casos são focos deste temível mosquito transmissor da dengue .
Carcaça de carro velho abandonado na Rua Antônio Caetano Pimenta , no Jardim das Acácias.