Moradores e usuários da Rua Argemiro de Pádua, acionaram o Jornal do Sudoeste para reclamar de um vazamento de água, na altura do nº 125, no bairro Jardim Canadá. Há cerca de 20 dias funcionários de uma empresa contratada pela Copasa realizaram reparos no local, serviço que durou poucos dias. “Não podemos concordar com isso, uma vez que a população está pagando e caro pela água e esgoto tratado nas casas e a gente fica vendo este desperdício todos os dias”, protesta o ajudante geral Pedro Donizete dos Santos, que transitava inconformado pelas imediações.
Segundo ele, o problema já tinha aparecido na via no início de dezembro. “Ficaram vários dias com esta água vazando, até que alguém acionou a Copasa”. O vazamento foi detectado em uma tubulação que serve para distribuir água potável pelo bairro. “Parece uma coisa pequena, mas está vazando noite e dia” reclama Pedro. Ele cita que fica incomodado ao passar e ver a água escorrendo às margens da calçada. “Se eu gasto uma gota de água em casa, eles me cobram, agora quem é que paga por tudo isso que tem vazado todos os dias” protesta.
Em meados de dezembro, funcionários de uma empresa terceirizada pela Copasa estiveram no local e fizeram remendos na tubulação no local. “Vieram sim, cavaram um buraco e fizeram um remendo, do jeito que eles gostam de fazer”, conta o transeunte. O serviço durou pouco mais do que três semanas. Há cerca de cinco dias novamente a água voltou a vazar e segue escorrendo. “Vamos ter de acionar a Copasa novamente para darem um jeito nisso, é uma vergonha”, lamenta.
Conforme Pedro é preciso que ocorra uma compactação do solo bem-feita para que o problema não volte a se repetir, opina. Segundo ele a Rua Argemiro de Pádua tem trânsito intenso de ônibus e caminhões o que pode ter provocado novamente o rompimento da tubulação. “Aqui passam veículos pesados quase que o dia todo, já que é uma rua que liga bairros e diferentes regiões da cidade. Se não fizer direito, vai continuar o problema”, comenta. O transeunte afirmou ainda que iria acionar a Copasa para pedir providências, mas queria deixar registrado “é um desperdício de dinheiro com estas obras”, finaliza.