Mais uma vez, moradores do Loteamento Rural Recanto Feliz procuraram o JS para informar ao prefeito recém empossado, Marcelo Morais, Câmara de Vereadores, Ministério Público ao secretário municipal de Obras Luerci de Paula e ao procurador Geral do Município, Flávio Henrique da Silva, que no início do mês de julho vai completar 15 anos, que dezenas de famílias residentes no referido loteamento, não têm energia elétrica em suas casas.
A maioria absoluta dos moradores são pessoas de baixa renda, foram morar lá para fugirem do aluguel dentro do perímetro urbano de Paraíso, e com a promessa do proprietário do loteamento de colocar saneamento básico e infraestrutura, principalmente água e energia elétrica.
Moram lá, pessoas idosas, crianças, enfermos e com problemas de mobilidade, cadeirante. Necessitam de energia elétrica para terem geladeira para acondicionar alimentos perecíveis, medicamentos. A maioria usa lamparinas, lampião. Poucos têm energia solar.
É um fato vergonhoso e inaceitável que está acontecendo em São Sebastião do Paraíso, um dos municípios mais desenvolvidos das regiões Sul e Sudoeste de Minas Gerais, por que não, do Brasil. Moradores já fizeram abaixo-assinados, entregaram a prefeitos de gestões passadas, também ao deputado estadual Antônio Carlos Arantes e a Câmara de Vereadores da gestão passada.
Infelizmente os apelos foram em vão, como se tivessem sido lançados ao vento. Agora estão esperançosos que o prefeito Marcelo de Morais, secretário de Obras e procurador Geral do Município, juntamente com a Câmara Municipal e Ministério Público, trabalhem em conjunto para o mais breve possível fazer com que o proprietário do loteamento Recanto Feliz, venha cumprir Lei Municipal que estabelece e obriga os proprietários de loteamentos urbano e rural, entregarem e venderem os lotes quando somente tiverem a infraestrutura e saneamento básico totalmente pronto.
Quinze anos não são quinze dias, o vendedor dos lotes no Recanto Feliz teve tempo mais que suficiente para resolver esta questão, mas não resolveu, e autoridades têm compactuado com este descaso social.
Até mesmo por uma questão de humanidade esta novela macabra tem que chegar ao fim. Daí o apelo para que a recém empossa Administração Pública abrace esta causa.