Porteiro é preso, e Polícia Civil diz ter desvendado morte de mulher no San Genaro
Por: Nelson Duarte | Categoria: Polícia | 10-05-2021 13:14 | 11515
Um caso intricado, crime cometido no dia 9 de junho de 2019 quando a senhora Rosa Maria da Silva, 55, foi assassinada no interior de sua residência no bairro San Genaro, segundo o delegado Vinícius Zamó, foi solucionado pela Polícia Civil. O suspeito, que trabalhava como porteiro de um prédio, foi preso preventivamente quarta-feira passada (5/5).
Tínhamos um caso peculiar, e todas as linhas de investigação foram utilizadas. Não foi latrocínio, porque nada foi levado, crime passional também foi descartado, e uma briga familiar ocorrida há uns seis meses nos possibilitou chegar ao autor, explica Zamó.
O suspeito de ter praticado o crime, possui 51 anos e reside no Jardim Planalto, casa que fica ao lado dos pais da vítima, Rosa Maria.
Em investigações feitas a partir de 2014, policiais apuraram que ocorreram desentendimentos entre o porteiro e os pais da vítima, e em várias vezes após os atritos, houve disparos de arma de fogo. Mais recentemente ele teria discutido com um irmão de Rosa, e acabou dando tiros. Analisando os projéteis, e feita comparação, o delegado Vinícius Zamó disse que eram semelhantes aos que provocaram a morte da dona de casa, Rosa Maria, há quase dois anos.
Suspeito foi preso preventivamente quarta (5/5), e a princípio negou a autoria do crime. Chegou ser ventilado que seria apenas mandante, um suspeito foi preso, mas segundo o delegado Vinícius Zamó, será colocado em liberdade ainda nesta segunda (10/5).
No curso das investigações o suspeito teria admitido ser o autor dos disparos que ocasionaram a morte da dona de casa, e teria dito que ele era “perseguido”.
“Ele tinha três armas, assistia filmes sobre crimes”, salienta o delegado.
O Suspeito trabalhou muitos anos como porteiro em um edifício na rua Genaro Joele, era tido como educado e prestativo por moradores do prédio, e com quem tinha contato com ele.
O CRIME
Rosa foi vítima de vários disparos na noite de 9 de junho de 2019, um domingo, por volta das 20h. Ela estava na sala de sua residência, rua João Bícego, no San Genaro. O marido da vítima teria ido à cozinha, quando ouviu os disparos.
No dia 4 de julho de 2019, por aproximadamente uma hora policiais civis fizeram a reconstituição do crime, constatando que a vítima foi atingida por seis disparos, conforme laudo da Polícia Técnica.
À época o delegado Vinícius Zamó salientou que “demandaria um estudo, porque foram encontrados sete projéteis, e um revólver com sete tiros é raro”.