Segundo a Medicina Tradicional Chinesa, cada pequena parte do nosso corpo tem relação com algum sentimento, e elas precisam estar em harmonia energética para termos uma vida mais tranquila e saudável. Somos, constantemente envolvidos por padrões comportamentais, sociais e culturais que, passam a influenciar o campo energético, dificultando assim a relação das escolhas diárias que temos que enfrentar. O ser humano deve compreender que somo um só, temos que agregar e encontrar a harmonia para que possamos viver melhor. Muitos de nós, compreendemos que as doenças provêm de um desarranjo biológico, contudo, devemos entender que o processo de adoecimento é bem mais amplo, pois poderá ser a manifestação física de um estado de desequilíbrio criado internamente e lentamente no nosso organismo.
Antes de aparecer no corpo físico, a doença surge primeiramente como um desequilíbrio energético, também conhecido como “campo de energia humana” ou “biocampo”, essa camada mais sutil pode ser compreendida como uma rede de energia eletromagnética que envolve e interpenetra o corpo físico afetando o seu funcionamento e anatomia. Apesar de invisível ao olho humano, nesse nível energético ocorrem os processos psicológicos que desencadeiam as reações psicossomáticas. As doenças são o resultado de bloqueios, distorções e desequilíbrios no fluxo natural da energia vital nesse nível e elas se apresentam como um sinal de advertência indicando que há algo de errado com o sistema. Os sintomas em geral são manifestações naturais do nosso organismo numa tentativa de recuperar o equilíbrio fisiológico, psíquico ou emocional que por algum motivo se encontra comprometido. Dessa perspectiva, deixamos de ver a doença como um inimigo, mas como um mensageiro que traz informações importantes sobre nós mesmos e sobre os desequilíbrios que criamos, consciente ou inconscientemente quando nos esquecemos da capacidade que temos de viver de forma saudável, plena e prazerosa. Quando a doença física é diagnosticada, na verdade ela já percorreu um longo caminho, que pode ser resumido em três estágios: No primeiro momento ocorre o desequilíbrio que bloqueia ou distorce o fluxo de energia vital no nosso sistema. Este desequilíbrio, geralmente não é percebido como doença. Ele pode ser criado por crenças, pensamentos, sentimentos, comportamentos ou estilos de vida que criam sofrimento. Se o desequilíbrio persiste, ele desce em cascata para o nível fisiológico ou funcional, caracterizando o segundo nível, ou seja, a pessoa pode se sentir doente mesmo antes dos sinais aparecerem no corpo físico. No terceiro nível a alteração se torna anatômica, onde o corpo físico passa a apresentar o desequilíbrio nos seus órgãos e tecidos.
Sendo assim, não basta tratar somente a doença, mas também a causa que originou a distorção. É preciso que a pessoa doente faça a transformação interior que o levará a uma cura duradoura. Enquanto isso não ocorrer, os sintomas poderão desaparecer temporariamente, mas voltarão a se manifestar até que a causa tenha sido sanada. Uma vez que haja a consciência da mensagem da doença é possível trabalhar na direção da cura.
Profa. Dra. Mirela M. Waldemarin Cabral
Biomédica
Especialista em Terapias Alternativas (Holísticas)
Mestre em Microbiologia Doutora em Ciências