Existe uma expressão que diz: “quem canta seus males espanta”; contudo, mesmo sendo um ditado popular, tem um fundo de verdade. Pois existem pesquisas que comprovam que escutar música traz uma série de benefícios para o nosso dia a dia. Alguns exemplos são: o aumento do foco e da concentração, um boa noite de sono e a redução da ansiedade.
A musicoterapia, como é conhecida, auxilia crianças com dificuldade de coordenação motora, complicações na fala ou autismo, também apresenta um ótimo resultado em idosos, pacientes psiquiátricos, gestantes e pessoas com problemas emocionais. A música serve para estimular partes do corpo e equilibra funções orgânicas ou psicológicas, pois ao tocar um instrumento, a pessoa é capaz de melhorar sua concentração e controlar a ansiedade. Contudo, não se trata de simplesmente ouvir a música, ou toca-la de forma mecânica, mas sim, deve senti-la e aprecia-la, pois refere-se à aplicação do som de forma científica, com intuito de ajudar os pacientes a criarem padrões de atividade cerebral que, auxiliam nas áreas cognitivas do cérebro e nas funções vegetativas do organismo. As músicas influenciam as pessoas pelo ritmo, tom, harmonia e melodia. São sessões, normalmente, realizadas individualmente, pois trabalham com fatores e sentimentos específicos de cada um. Porém poderá ocorrer sessões coletivas, neste caso, trabalha o todo e não o individual. Lembrando que o profissional deverá ficar atento para qual tipo de música escolher, pois cada pessoa reage de uma forma específica.
Trata-se de um instrumento terapêutico que auxilia na redução da ansiedade e da depressão, pois combina o uso da música com tratamentos tradicionais, porém, procure sempre o acompanhamento de um profissional, pois assim poderá ser bem atendido em suas queixas obtendo um bom resultado final.
Profa. Dra. Mirela M. Waldemarin Cabral
Biomédica
Especialista em Terapias Alternativas (Holísticas)
Mestre em Microbiologia
Doutora em Ciências