INTERDIÇÃO

Defesa Civil isola estacionamento e passeio após a queda de reboco de edifício

Por: Roberto Nogueira | Categoria: Cidades | 22-02-2022 16:02 | 1747
 Com a queda do reboco na avenida, a calçada e o estacionamento da via foram interditados preventivamente
Com a queda do reboco na avenida, a calçada e o estacionamento da via foram interditados preventivamente Foto: Jornal do Sudoeste

Transeuntes que passavam pela Avenida Angelo Calafiori em frente ao Edifício Ébano, tomaram um grande susto na tarde desta terça-feira, 22. Um pedaço de reboco da construção desprendeu-se e caiu a via. A Defesa Civil de São Sebastião do Paraíso foi acionada e interditou a calçada e o estacionamento de veículos na via após constatar o risco de novas quedas que pode ferir pessoas e danificar veículos. “Foi uma chamada atípica, mas temos atendido várias outras situações referentes as chuvas intensas  por toda a cidade”, comentou a coordenadora da Defesa Civil, Silvia Helena Ribeiro Duarte.

Chovia no momento do incidente ocorrido por volta das 14 horas. “Fomos acionados por populares que anunciaram sobre o ocorrido e viemos aqui verificar”, explica a coordenadora da Defesa Civil. Ela disse que foi realizada uma análise preliminar e verificado a queda de parte do reboco da janela de um dos apartamentos do edifico. Na avaliação realizada pela engenheira Walquíria Caetano de Pádua Vieira foi constatada a possibilidade de queda de outros pedaços da construção.

Ainda de acordo com Silvia Ribeiro foi solicitado ao síndico do edifício que faça uma nova avaliação em outras partes da construção. “Ele deverá chamar um técnico da confiança dele e verificar sobre os riscos de ocorrem queda de outros pedaços”, descreve.

Em função dos riscos de alguém se ferir ou mesmo que algum veículo estacionado no local possa ser atingido a Defesa Civil após as análises decidiu por isolar o passeio e o estacionamento. “É uma medida preventiva para que ninguém  se machuque ou tenha prejuízo material”, menciona Silvia.

Também foi constatado que pedaços do reboco que caiu do prédio ao chocar-se com o solo acabou se espalhando. “Como percebemos que existe o risco de outras partes se soltarem não vamos correr o risco ou esperar para ver o que acontece”, disse a coordenadora. Ela afirma que em função das chuvas intensas ocorre que as paredes fiquem úmidas e ocorra este tipo de situação, o que vale o alerta para que as pessoas fiquem em alerta e adote as medidas preventivas.

CHAMADAS
Em decorrência das chuvas intensas a Defesa Civil tem recebido outros chamados para atendimentos em diversas partes da cidade. “Desde janeiro e agora também em fevereiro atendemos pedidos de socorro em alguns bairros por conta de inundações pequenas, mas que exigem providências, às vezes imediatas”, explica Silvia Ribeiro. Os casos ocorreram em bairros como Jardim das Acácias, Jardim Coolapa, Jardim Europa bairro São Sebastião e outros.

Ela alerta para a necessidade de atuação preventiva como a limpeza e manutenção em calhas. “Tivemos casos de tubulação entupida, manilhas que se rompem, problemas em caixa de água e também com a falta de escoamento de água em terrenos”, enumera. Em parceria com outros órgãos da administração, a Defesa Civil tem contado até com o apoio de outras secretarias para solucionar problemas como boca de lobo entupida e até retirada de móveis de algum lugar ameaçado pelas enxurradas e avanço das chuvas.

“Importante que as pessoas façam as manutenções preventivas. Na maioria dos casos, quase que 99% são ações que os populares podem tomar e evitar que uma situação mais grave aconteça”, destaca. Ainda sim Silvia Ribeiro informa que para solicitar a atuação da Defesa Civil basta ligar 199 para que o órgão possa se mobilizar e atender aos reclames da comunidade.