Pacheco prioriza o Senado ao abrir mão de pré-candidatura à Presidência da República
Por: Redação | Categoria: Política | 12-03-2022 00:01 | 540
BRASÍLIA – O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou, quarta-feira (9), que não será pré-candidato à Presidência da República ao avaliar ser incompatível a condução dos trabalhos legislativo no Senado, em um momento no qual o país passa por uma das maiores crises de sua história, com uma campanha eleitoral. O senador afirmou que seu foco será conduzir o Senado em um ano fundamental para a recuperação econômica e social do país. Rodrigo Pacheco externou agradecimento especial ao presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, pelo convite feito para a disputa eleitoral.
“O cargo que me foi confiado por meus pares está acima de qualquer tipo de interesse pessoal ou de ambição eleitoral. Meus compromissos como presidente do Senado e com o país são urgentes, inadiáveis e não permitem qualquer espaço para vaidades. Por isso, afirmo que é impossível conciliar essa difícil missão com uma campanha presidencial. O presidente do Senado precisa agir como um magistrado, conduzindo os trabalhos com serenidade, equilíbrio e isenção, buscando consensos possíveis em nome do melhor para o país. O que é incompatível com um embate eleitoral nacional, por mais civilizado que seja o processo”, declarou.
O presidente do Senado ainda afirmou que a prioridade dos agentes públicos deve ser “permitir que todos os brasileiros e brasileiras tenham uma vida digna, com emprego, remuneração justa, educação e saúde de qualidade para todos, segurança para ir e vir, transporte eficiente e comida no prato. Ninguém pode dormir em paz enquanto perdurar essa dramática situação. Temos de combater a desigualdade social com todas as nossas forças e criar oportunidades para todos. E isso passa pela estabilidade do país, com união e sem radicalismos”, frisou.
Futuro
Rodrigo Pacheco disse ainda que irá ser vigilante na defesa permanente do Estado Democrático de Direito. “Vou lutar, dentro e fora do Senado, para que as eleições gerais deste ano tenham como resultado o fortalecimento institucional e democrático do país. Qualquer tentativa de retrocesso democrático deverá ser rechaçada com veemência. Por fim, tenho absoluta certeza que o PSD, em sua dimensão, saberá qual o melhor caminho a seguir, sustentado na defesa das instituições, da democracia, das liberdades e na urgente promoção da recuperação que o Brasil, os brasileiros e as brasileiras tanto necessitam”, finalizou.