ECONOMIA

Cooxupé e cooperados comemoram 90 anos de cooperativismo

Por: Roberto Nogueira | Categoria: Cidades | 23-04-2022 14:11 | 532
Produtores associados à Cooxupé encontram na cooperativa apoio e serviços que vão do plantio à colheita
Produtores associados à Cooxupé encontram na cooperativa apoio e serviços que vão do plantio à colheita Foto: Divulgação

Em 24 de abril a Cooxupé terá mais um motivo para celebrar: seus 90 anos de cooperativismo, com uma sólida trajetória diretamente ligada ao desenvolvimento dos produtores de café. Bem como ao gradativo fortalecimento da tradição cafeeira do Sul de Minas, Matas de Minas, Cerrado Mineiro e Média Mogiana do estado de São Paulo.

Atualmente, a Cooxupé é formada por mais de 17 mil cooperados, com desempenhos que a conferem importantes premiações e reconhecimentos. Como, por exemplo: líder no ranking ESG entre as cooperativas do Brasil; ouro no prêmio SomosCoop Excelência em Gestão; a maior cooperativa do ramo agropecuário de Minas Gerais, segundo a OCEMG; dentre outros.

Outro fator que demonstra a força da Cooxupé no cooperativismo é sua representatividade e participação na produção nacional de café. De acordo com a Conab, o volume de café recebido pela cooperativa representou 18% da produção nacional de café arábica e 26% da produção deste tipo de café do estado de Minas Gerais, em 2021.

A Cooxupé também investe em projetos, programas de reconhecimento e de certificações que valorizam ainda mais a atividade cafeeira dos produtores. "O movimento cooperativista é o cerne da existência da Cooxupé. Existe cooperativismo em tudo o que fazemos com os nossos cooperados, mas aqui na exportação temos um exemplo muito claro de como acontece", comenta o presidente Carlos Augusto Rodrigues de Melo.

 Ele assegura que a agricultura familiar é a realidade de 97,7% dos nossos mini e pequenos produtores. Ou seja, esta maioria unida - que também responde por mais de 70% do café recebido pela Cooxupé - encontra no cooperativismo a oportunidade de seus cafés avançarem o mundo, além de terem uma participação mais ativa e efetiva nos bons momentos do mercado de café. "Possivelmente, estes produtores sozinhos teriam mais dificuldades de acessar o mercado sem pertencer a uma cooperativa", completa o presidente.