ECONOMIA

Paraíso patina na geração de empregos em março

Por: Roberto Nogueira | Categoria: Cidades | 05-05-2022 16:23 | 566
Construção civil foi o setor com melhor desempenho no mês de março, na geração de empregos em Paraíso
Construção civil foi o setor com melhor desempenho no mês de março, na geração de empregos em Paraíso Foto: Divulgação

São Sebastião do Paraíso registrou em março saldo negativo em relação a geração de empregos com carteira assinada. Conforme dados divulgados pelo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério da Previdência a quantidade de desligamentos foi maior em 33 casos do que os de admissões. O setor da indústria com 230 casos foi o que mais dispensou e o que mais contratou entre os cinco grupamentos avaliados. A construção civil foi a área que apresentou melhor resultado no período com saldo positivo de 26 vagas.

Se em janeiro o saldo foi negativo em 43 vagas, fevereiro de 2022 havia apresentado uma recuperação bastante satisfatória para o quadro de geração de empregos no município. O segundo mês do ano teve saldo favorável de 277 vagas criadas com carteira assinada e foi o melhor desempenho dos últimos 180 dias. Depois de fevereiro aparece novembro com melhor resultado e saldo positivo de 144 vagas.

Na comparação do último semestre há uma ligeira vantagem com quatro meses de registros positivo e apenas dois em que a quantidade de desligamentos foram maiores que as admissões. Além de março, também em janeiro o saldo ficou aquém das expectativas. Conforme os dados divulgados referentes a março, São Sebastião do Paraíso teve 768 admissões e 801 desligamentos, o que resulta no saldo de -33 vagas.

Por grupamento o setor de construção civil teve o melhor desempenho. Foram 64 admissões contra 38 desligamentos e saldo de 26 postos. Em seguida aparece a indústria com saldo de 12 e o setor de serviços com 11 vagas. Em contrapartida o segmento agropecuário teve saldo de -64, seguida pelo comércio -18. Ainda assim no setor de comércio foram 205 vagas criadas.

EVOLUÇÃO
Minas Gerais registrou em março a segunda maior geração de empregos com carteira assinada no país. Segundo dado do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, o estado teve saldo positivo de 27.452 postos de trabalho no mês passado, ficando atrás apenas de São Paulo, que alcançou, no mesmo período, a criação de 34.010 postos de trabalho. No acumulado do ano, já houve a geração de 62.421 oportunidades com carteira assinada para os mineiros.

O saldo positivo de março é resultado da admissão de 220.304 trabalhadores no mercado formal e do desligamento de outros 192.852 no mesmo período. Após um desempenho negativo em janeiro deste ano, com a perda de 1.562 vagas de emprego, a geração de vagas voltou a crescer a partir de fevereiro, mês em que foi registrado saldo de 36.495 empregos formais no estado.

Por segmento de atividade econômica, os serviços lideraram a geração de postos de trabalho em março, com saldo de 15.098 vagas de emprego, seguido por agropecuária (6.023), indústria (3.519), construção civil (2.099) e comércio (713).

Também em março, o país alcançou a geração de 136.189 empregos formais, segundo o Novo Caged. O saldo é resultado de 1.953.071 contratações menos 1.816.882 de demissões. O setor de serviços também liderou a geração de empregos formais, com saldo de 111.513 vagas. No acumulado do ano, foi registrado saldo de 615.173 empregos.