RODEIOS

Emidinho Madeira critica proibição de rodeios pela justiça em Minas Gerais

Por: Redação | Categoria: Política | 29-08-2022 16:13 | 733
Foto: Divulgação

O vice-presidente da Frente Parlamentar Mista dos Rodeios, da Vaquejada e das Provas Equestes na Câmara Federal, deputado Emidinho Madeira se disse inconformado com a proibição de rodeios no Estado de Minas Gerais, conforme decisão judicial na semana passada.

“Não posso deixar de manifestar minha indignação diante da decisão judicial que determinou, no dia 25 de agosto, após pedido de uma organização não governamental, que o Governo de Minas não autorize ou promova rodeios em todo o Estado. Já manifestamos a necessidade urgente de reverter essa decisão”, salientou.

“Liguei para o governador Romeu Zema e para o secretário de Estado da Agricultura, Thales Fernandes, que prontamente nos atenderam e estamos juntos também com a Confederação Nacional de Rodeio através do presidente Jerônimo Luiz Muzetti e do advogado dr. Paulo Kachan, que estão nos apoiando para as medidas cabíveis na justiça”.

Emidinho salienta que “rodeio é uma atividade que está prevista em lei, é uma atividade lícita, regulamentada por lei estadual, por leis federais 10519/2002 e 10220/2001 e a nossa Constituição reconhece o rodeio com expressão cultural brasileira. Proibindo os rodeios essa decisão impede também o exercício profissional dos peões que, nos termos da lei, são atletas profissionais, ferindo assim o sagrado exercício desses atletas e de toda a cadeia produtiva envolvida no rodeio”.

Vivo no mundo do rodeio desde criança e sou testemunha de que os animais são muito bem cuidados. Temos animais de rodeio que chegam a valer mais de meio milhão de reais. De forma alguma o dono de um animal desse vai querer maltratar um patrimônio valioso, salienta Emidinho Madeira.

“Que os eventuais casos de maus tratos sejam punidos. Não podemos comprometer nossa história, cultura, tradição e economia generalizando uma punição. Respeitamos todas as decisões judiciais, porém temos que recorrer às instâncias superiores para que se corrija, com urgência, tal decisão de modo a evitar prejuízos ainda maiores”, opina o deputado.