Consciência ambiental, um desafio e um marketing em cima de todos nós. O mundo ficou mais integrado, uniu pessoas, empresas e essas produzindo seguindo exigências de leis relativas aos problemas do aumento de consumo, da poluição e do desperdício aumentassem, face aos constantes desrespeitos dos recursos naturais somados às catástrofes da natureza. Mas, o homem do campo, o pequeno produtor – o roceiro – para nós interioranos, que produziam, conservavam com sua simplicidade peculiar, onde ficam? Já vivenciamos o tempo em que a união fazia a força do campo, hoje não mais.
Nem produção, nem conservação, com tantas exigências obrigando o produtor a adotar medidas sustentáveis, visando benefícios ao meio ambiente, a preocupação passou a ser o foco qualitativo diante do mercado nacional e internacional: legislações modificadas, mudanças na maneira de pensar e agir da sociedade.
Como se pode colaborar, em que grau o marketing verde é resultado de uma conscientização ambiental? Só produzir sem se preocupar com a qualidade e a preservação, não tem jeito. É, para que isso aconteça, necessário investir muito e quem não tem condições, não vai correr riscos de; fiscalizações, notificações e até de perder tudo. É assim que funciona em países subdesenvolvidos como o nosso, que tem tudo para ser corretamente político, mas não o é.
Rever conceitos, hoje por aqui, quem produz com qualidade e segue as leis de posturas municipal, estadual e federal, a rigor, não tem o devido retorno. Não esperem a seca, a chuva, a geada para rever conceitos. O direito ambiental é o instrumento a ser utilizado para prevenir, impedir que ocorram danos e degradação ambientais.
É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve, do romancista, poeta, estadista e ativista pelos direitos humanos francês, Victor-Marie Hugo.
Fernando de Miranda Jorge
Acadêmico Correspondente da APC
Jacuí/MG – e-mail: fmjor31@gmail.com