Brecha
O secretário municipal de Agricultura de Paraíso, João Bosco Minto, ao comentar sobre feira-livre na sessão da Câmara, nesta segunda (12), disse ser a favor que todo feirante que for produtor, deveria comprar de produtores no município, mas infelizmente tem feirante indo buscar no Ceasa em Ribeirão Preto, produzidas em São José do Rio Pardo. Em 2000 a feira era de produtores no município, hoje não é mais. Tem gente vendendo CD, brinquedos, de tudo. Abriram brecha, e perdeu-se o controle, afirmou.
Matadouro
Com a presença do secretário municipal de Agricultura, João Bosco e da engenheira agrônoma Sirlei Sanfelice de Carvalho, responsável pelo escritório da Emater-MG em Paraíso, o vereador Lisandro Monteiro voltou sugerir a implantação de matadouro municipal. Explicou não estar visando interesse próprio, por ser proprietário de casa de carnes. “É que virou cartel, e se tivéssemos matadouro ele poderia atender toda a região”, disse Lisandro.
Só o berro
O vereador destaca que além da geração de empregos, iria gerar recursos para o próprio município. “Às vezes as pessoas não têm noção, mas frigoríficos ganham em torno de R$ 500,00 a cada boi abatido, e toda a matéria prima é aproveitada. Anteriormente eu pagava para ser retirado os ossos, hoje a concorrência é tão grande pagam um Real pelo quilo de osso”. Segundo o vereador, em Paraíso são abatidos mensalmente mil e duzentos bois. No boi só se perde o berro, disse.
Revogação
Tramita na Câmara Municipal projeto de lei que revoga doação de área feitas pelo município para algumas empresas, anos atrás. O vereador Sérgio Aparecido Gomes parabenizou a comissão que analisa o pedido do Executivo. Entende que “a culpa não é da atual administração, mas vejo que essas empresas tiveram um processo para receber esse benefício, fizeram investimentos até para trazer divisas para o município, gerando renda e emprego, pagando impostos. Vem o poder público e concede imóveis em áreas de preservação permanente (APP).
Doação incorreta
Sérgio entende que por questão de justiça, pela forma como aconteceu, deve haver compensação e imóveis sejam substituídos por outros, para que possam se reinstalar. São pessoas trabalhadoras, as conhecemos, que “ralam” diuturnamente para o crescimento de suas empresas, e quando conseguem acabam perdendo o imóvel porque a doação não foi correta.
Furtos
Vereador Luiz de Paula solicitou na sessão da Câmara que a Polícia Militar faça rondas constantes no bairro Nascentes do Paraíso visando reduzir o número de furtos em residências e alto índice em empresas existentes na Avenida Alfredo Campolongo desde o bairro São Sebastião até a Igreja da Noca. Contou ter tomado conhecimento dos fatos através de um empresário.
Falta de respeito
Luiz de Paula requereu envio de ofícios a AB Nascentes das Gerais ao DER-MG, a regional do DER em Passos, requisitando construção de acostamento na BR 265 km 650,1 – entrada para o Distrito de Guardinha. Segundo o vereador, no local há um barranco e em 2005, quando nem era vereador, fez ofício para a Nascentes pedindo para que fosse retirado, e fosse providenciado acostamento para dar segurança a condutores fazerem conversão sentido Guardinha. “Tiveram a audácia de me responder que a previsão seria fazer tal serviço em 2026”. Resposta entendida pelo vereador como “falta de respeito”.
Aproveitou a viagem
A AB Nascentes das Gerais, em resposta à publicação do Jornal Sudoeste sábado, 3 de junho, sobre reportagem que apresentou questões sobre “galhos de árvores e mato” próximo ao trecho da BR-491, dentro do perímetro urbano de São Sebastião do Paraíso, a concessionária esclarece que, conforme afirma o texto publicado pelo próprio jornal, o trecho está “dentro do perímetro urbano” da cidade e, portanto, fora da área de domínio da rodovia, mas em visita ao local, nossa equipe realizou a poda dos galhos das árvores próximos à passarela.
Memória Paraisense
Há 71 anos (15 de junho de 1952), foi demolida a primitiva Igreja do Rosário possivelmente construída na década de 1870 área central de Paraíso, proximidades onde foi rodoviária e atualmente é a Biblioteca Professor Alencar Assis. Era símbolo cultural da comunidade afrodescendente, onde acontecia a festa das Congadas, desde os tempos da escravidão. (Com informações de Efemérides Paraisenses)