Já é do domínio público que as urnas eleitorais das seções 6.ª e 11.ª não foram apuradas, devido irregularidades das próprias mesas receptoras.
A 11.ª, por exemplo, o seu presidente em lugar de, como prescreve as instruções para o pleito de 14, numerar as sobrecartas de um a nove, não cumpriu este dispositivo da lei e numerou as sobre-cartas de um até o último eleitor que compareceu, fez numeração seguida, e não é isto que diz a lei.
Esta irregularidade fez que o Tribunal Regional Eleitoral do Estado não apurasse os votos contidos naquela urna.
Lembramos agora, que, antes das eleições o Estcritório Figueiredo, distribuiu algumas circulares pelos membros das respectivas mesas receptoras, convidando-os para assistirem a leitura da instruções do Tribunal Superior Eleitoral, sobre o pleito de 14.
Um jornal local quis fazer graça e disse que as mesas receptoras não precisavam receber insinuações.
Não eram insinuações e sim leitura das instruções, para não acontecer o que aconteceu, que é muito feio, principalmente em seções eleitorais de uma cidade adiantada como esta.
“Os mesários dos distritos que estão de parabéns”, disse-nos há poucos dias uma pessoa de todo o respeito. “Nós acertamos em toda a linha”.
Os doutores da cidade é que estão errando no processo das eleições.
Que se há de dizer, diante de semelhante verdade?