COLETA SELETIVA

Nova fase da coleta seletiva em Paraíso é marcada por bons resultados

Segundo dados da Secretaria de Meio Ambiente, 20 toneladas de resíduos foram coletadas somente no primeiro mês
Por: Ralph Diniz | Categoria: Cidades | 15-05-2024 06:59 | 907
Segundo secretário, mais de 10 toneladas de papelão foram coletadas na cidade no primeiro mês de trabalho da associação parceira da prefeitura
Segundo secretário, mais de 10 toneladas de papelão foram coletadas na cidade no primeiro mês de trabalho da associação parceira da prefeitura Foto: Divulgação

A nova fase da coleta seletiva em São Sebastião do Paraíso, retomada no dia 18 de março após um período de inatividade devido ao rompimento do contrato com a antiga associação, está prestes a completar dois meses de atividades. Os primeiros números apresentados pela Secretaria de Meio Ambiente indicam resultados satisfatórios com uma nova entidade parceira.

Renan Jorge Preto, secretário Municipal de Meio Ambiente, esclarece como funciona esse novo trabalho em conjunto com a “Recicla”, uma nova associação de catadores de materiais recicláveis. Segundo ele, a prefeitura de Paraíso fornece os caminhões, motorista, combustível e manutenção necessária. Além disso, o município também é responsável pelos custos fixos da associação, incluindo aluguel, água, luz, telefone, internet, além de EPIs, uniformes e um sistema de rastreamento dos caminhões que permite monitorar detalhes das rotas percorridas. O contrato prevê um repasse financeiro anual de R$ 96 mil, divididos em parcelas mensais.

A associação Recicla, por sua vez, gerencia a operação dos caminhões e toda a mão de obra para a coleta e triagem dos materiais, que são vendidos para financiar suas atividades. Os equipamentos utilizados, como prensas e balanças, também são providenciados pela prefeitura e ficam sob responsabilidade dos associados.

Desde a reativação do programa, a quantidade de materiais recicláveis coletadas na cidade passou por um aumento considerado significativo. “Nos primeiros 30 dias de operação, coletamos quase 20 mil quilos de resíduos, dos quais 14.427 quilos já foram vendidos. Notavelmente, quase 10 mil kg desse total eram de papelão”, diz o secretário. Comparativamente, a antiga parceria recolhia em média oito toneladas de diversos materiais por mês, o que evidencia um aumento considerável no volume e na eficácia da coleta seletiva atual.

Atualmente, o serviço opera com dois caminhões que cobrem toda a zona urbana da cidade, dividida em cinco setores com coleta semanal. Preto anunciou que um terceiro caminhão já foi autorizado e deverá ser incorporado ao sistema em breve. “Com a chegada do terceiro caminhão, esperamos expandir nossos serviços para incluir a zona rural e os distritos de Guardinha e Termópolis, e assim atender ainda melhor nossa comunidade”, afirma. A meta é alcançar a coleta de 30 toneladas de resíduos por mês dentro de seis meses.

Para aqueles com dúvidas sobre o agendamento da coleta, informações detalhadas estão disponíveis no site da prefeitura. “As informações de cada bairro, incluindo os dias e horários de coleta, podem ser acessadas na aba da Secretaria de Meio Ambiente. Estamos comprometidos em manter a população bem-informada e engajada no processo de coleta seletiva”, reforça.

O secretário também aborda as preocupações de alguns cidadãos sobre a inclusão de seus bairros no programa. “Se bairros vizinhos estão sendo contemplados no cronograma, os moradores podem ter certeza de que seu bairro também está incluído. Todos os setores da zona urbana estão cobertos e, com os ajustes que faremos com a chegada do novo caminhão, nossa cobertura será ainda mais ampla.”

Por fim, Renan Jorge Preto comenta que a revitalização da coleta seletiva em Paraíso não apenas demonstra o compromisso de sua pasta com a sustentabilidade ambiental, mas também fortalece a colaboração entre o governo municipal e as associações locais, como no caso da Recicla. “A cidade espera não apenas cumprir suas metas ambientais, mas também promover uma maior conscientização sobre a importância da reciclagem na comunidade”, conclui.