TUDO E nada
Por: Fernando de Miranda Jorge | Categoria: Cultura | 24-07-2024 00:22 | 520
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Tudo de bom e melhor. Nada de ruim. Se, podemos escolher tudo, temos o poder da separação entre o tudo e o nada, por que reclamar do ruim. Tudo é muito claro, tudo é azul da cor do mar. Tudo em todo tempo e em todo lugar. Tudo é moderno. Tudo é celular. Tudo é gostoso. Tudo eu sei. Tudo eu posso.
E, nada, é nada e nada só, não vale nada... Bom seria fazer de tudo na vida e um pouco de nada, só um pouquinho, para não suscitar críticas e não se chegasse ao ponto daquele indesejável "tudo ou nada". Aí, ficaria claro a percepção de que existem apenas duas alternativas para cada situação. Para solucioná-la, deve-se escolher ou se posicionar numa delas.
Não bem assim, o tudo é tudo e o nada é nada, será? Pode ser, se ficarmos com a metáfora do Tudo e Nada: "vejo que sou tão você, que sinto falta de mim mesmo"!
Não podemos submetermos em meias expectativas ou como no documentário do professor de física naturalizado britânico Jim Al Khalili, nascido em Bagdá, Iraque: Tudo e Nada: a ciência surpreendente do espaço vazio.
Difícil mesmo é responder à pergunta, o que é o nada? Como imaginar a ausência de algo? Dá para ficar aqui pensando o que é o vácuo? O vácuo na realidade não contém nada?
Algo pode ser e não ser? E aí? Tudo e Nada, eis a questão.
Fernando de Miranda Jorge
Acadêmico
Correspondente da APC
Jacuí/MG
fmjor31@gmail.com