Tempo quente
E o tempo continua quente pelas bandas da Federação Brasil da Esperança, que em Paraíso registrou as candidaturas de Alex Rossetti (PV) e Alípio Mumic Filho (PT) para prefeito e vice. Recorde-se que a internamente a queda de braços vem ocorrendo desde quando o PT anunciou que o sindicalista Rildo Domingo seria o candidato a prefeito. A Federação bateu o pé e não aceitou. Rildo se recolheu. A Federação alegou que seria sua atribuição a escolha.
Reagiu
A Federação optou por Alex Rossetti como postulante à chefia do Executivo, e convidou o petista, professor Alípio Mumic Filho para compor a chapa como vice-prefeito. Aí foi a vez do diretório do PT não concordar, mas a Federação, não arredou o pé, mesmo com parecer contrário da Comissão Provisória Estadual da própria Federação. E a chapa da candidatura foi registrada. A Comissão Provisória reagiu com pedido de impugnação da candidatura de ambos, ação protocolada no Cartório da 260.ª Zona Eleitoral.
Impugnação
No pedido de impugnação das candidaturas alega-se a existência de “graves violações à autonomia partidária e desrespeito às normas internas da Federação. Diz mais, que “o processo de escolha da chapa majoritária desrespeitou tanto regras internas da federação quanto a autonomia partidária, elementos cruciais para a validade das candidaturas dentro do sistema eleitoral brasileiro. A batata quente está nas mãos da Justiça Eleitoral.
De camarote
A advogada Karen Cintra, que assessora juridicamente a chapa Alex – Alípio, afirma ter recebido com surpresa o pedido de impugnação por parte da Executiva Estadual da Federação, de vez que teria sido “chancelada pela Executiva Nacional”, portanto, “passando por cima de determinações que estão acima da sua competência”, querendo “cassar a candidatura no tapetão, além da pressão política na tentativa de desestabilizar todo o andamento da campanha”. O prefeito Marcelo Morais, candidato à reeleição, assiste de camarote a desavença na federação.
“Tá dominado”
Vídeo recebido pelo Jornal do Sudoeste mostra morador em situação de rua próximo a uma senhora no Terminal Rodoviário de São Sebastião do Paraíso, lhe solicitando ajuda. Conforme informação, desde o início da semana, alguns deles “tomaram conta” da rodoviária interpelando passageiros e usuários situação que tem gerado reclamações. É o “direito de ir e vir”, que se alega, sendo extrapolado, e esse quadro parece ser “café sem conserto” em Paraíso.
Indenizações
Decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por unanimidade, quarta-feira (21), decidiu que concessionárias de rodovias serão responsáveis por acidentes de trânsito causados pela presença de animais domésticos nas pistas, e poderão ser condenadas ao pagamento de indenizações por danos morais e materiais a condutores de veículos afetados. Mencionam como “animais domésticos”, equinos e bovinos. Não se aplica, no entanto, a animais silvestres, por exemplo, onças, macacos, antas, dentre outros. Proprietários poderão responder solidariamente, ou seja, também ter que pagar a conta.
Por analogia
Com esta decisão do STJ, há quem por analogia, fazendo comparações, avente a possibilidade de vítimas de trânsito provocadas por animais perambulando por vias públicas na área urbana, moverem ações contra Prefeituras (municípios). Em Paraíso já foram alguns incidentes provocados por cavalos e vacas, e como a tropa tem aumentado cidade afora, seria de bom alvitre medidas em caráter de urgência para sanar este problema.
Prudência
O Centro de Acolhimento para animais de grande porte, segundo afirma-se, ficará pronto em 90 dias, mas antes que o caldo fique mais caro que a galinha, seria prudente que a administração municipal através de contrato emergencial encaminhe animais soltos pela rua, para local apropriado, e aplique multas em proprietários que expõem a vida de pessoas, condutoras de veículos, bem como dos próprios animais.
MEMÓRIA PARAISENSE
Em 25 de agosto de 1968 foram apresentadas oficialmente a Bandeira Municipal e a Ordem Municipal do Brasão de São Sebastião do Paraíso, ambas de autoria do advogado, heraldista, historiador, Membro Efetivo da Academia Paraisense de Cultura, Luiz Ferreira Calafiori, ex-prefeito, ex-vereador, que também atuou como Juiz de Paz.