Eliana Mumic Ferreira
Ora, por que contar os anos se o tempo é tão fugaz: cada dia é uma onda do oceano que rola nas areias de uma praia e nelas se desfaz.
Os dias se sucedem quais nuanças, nas faces de um cristal e suas horas são leves movimentos do maestro que rege as sinfonias da orquestra universal.
No tempo relativo da existência o hoje é um pequeno e breve instante que nos permite viver na plenitude e consciência de ser, eternamente.
Um ano é o presente que se ganha em cada aniversário, mas o relógio do tempo é uma aranha que tece a sua teia e não consente que se perca de vista o calendário.
Eliana Mumic Ferreira, Membro Efetivo da Academia Paraisense de Cultura (APC)