Evolução tecnológica
Por: Nelson Duarte | Categoria: Blog do Nelson Duarte | 15-01-2025 17:13 | 55
Tivesse o avanço moral acompanhado par e passo, o tecnológico, a humanidade estaria um paraíso celestial, aqui na Terra. Envoltos na comodidade de ter na ponta dos dedos, preciosas informações em minúsculos aparelhos, cada vez mais sofisticados, somos colhidos no dia a dia por uma infindável enxurrada de notícias chocantes, por conta de desumanidades.
Na década de 60, do século passado (assim dizendo parece fazer tanto tempo), embora romanticamente se diga, tenham sido os "Anos Dourados", em Paraíso, por exemplo, eram constantes as quedas de energia elétrica. A concessionária do serviço, Siqueira Meireles, que tem seu valor histórico, já não mais atendia a contento, tinha pessoal dedicado, mas lhe faltava tecnologia. Virava e mexia, a cidade estava às escuras.
Foi incorporada pela Cemig, que, se hoje tem atuação questionada, e dela o Governo do Estado pretende se livrar, à época, foi boa e proveitosa e significou mudança de rumos para Paraíso.
O abastecimento de água, de igual maneira, dependia de funcionários municipais encarregados do setor, abrindo e fechando registros alternadamente, para minimizar a falta do precioso líquido. A Copasa, nome que hoje não soa tão bem aos ouvidos dos paraisenses, assumiu o serviço nos anos 70, com água tratada. Em casos fortuitos, faltou nas torneiras de consumidores, mas resolvido com brevidade.
Quem hoje usando de telefonia móvel, ou toda sorte de modernos aparelhos entra em contato com os mais distantes rincões do planeta, se satisfazendo com imagens e sons, não sabe o que era ter que esperar, não raras vezes, um dia todo, para falar, "logo ali", numa cidade vizinha, ligações completadas por telefonistas, chamadas que iam sendo interligadas, com qualidade de transmissão que costumava deixar a desejar.
São alguns serviços essenciais que, a exemplo de tantos outros setores, estão em constante evolução. Como nada é estático, certamente chegará a vez do aprimoramento da espécie humana.