GUARDINHA

Policiamento em Guardinha volta ser cobrado por vereadores

Por: João Oliveira | Categoria: Polícia | 16-11-2017 08:11 | 4618
Em 2016 posto policial foi revitalizado no distrito e câmeras de segurança foram instaladas
Em 2016 posto policial foi revitalizado no distrito e câmeras de segurança foram instaladas Foto: Arquivo Jornal do Sudoeste

Vereadores voltaram a cobrar durante o grande expediente da sessão da Câmara Municipal o policiamento no Distrito de Guardinha. As cobranças foram feita após o vereador Ademir Ross agradecer a presença de militarem que, segundo emendou em seguida, não teria ocorrido em evento em comemoração a elevação do povoado da Guardinha à Distrito. Ele disse que tinha feito agradecimento aos militares, mas ficou sabendo depois que não havia representantes da 20º Cia Pm Ind no local.
O presidente da Câmara elevou o tom ao citar a situação que envolve esse policiamento que havia sido retomado por um tempo, mas sem nenhum aviso prévio, foi suspenso. "É inadmissível que o Distrito não tenha condições de ter policiamento. O que me deixa mais irado, Ademir, é que todos nós cobramos e dizem que lá não tem violência. Sabe por que dizem isso? É porque não tem como o cidadão registrar boletim de ocorrência", afirma o vereador. 
Marcelo comentou o medo que é gerado devido a possibilidade de denúncias gerar retaliação pela falta de segurança no local. "Se esse cidadão fizer a denúncia de um fulano que esteja empinando moto na praça, por exemplo, liga para a polícia que vai ao local e apreende o veículo e vai embora em seguida, quem é que vai ficar no Distrito: o denunciante e a pessoa denunciada. Como eu terei segurança de chamar a polícia para fazer as denúncias se eu posso ser cobrado depois por esses infratores na ausência da polícia", questionou o vereador.
O presidente da Casa chegou a solicitar aos pares que o acompanhassem junto a PM para que possam requerer mais uma vez o policiamento da Guardinha. "Não adianta o comandante dizer que não tem ninguém que queira ir, porque nós já arrumamos policial disposto a realizar esse serviço. Chegou o momento de começarmos a colocar o dedo na ferida porque o povo da Guardinha não pode ficar esperando", disse.
Ademir lamentou a situação e disse que ficava triste porque chegou a agradecer a PM, acreditando que eles estavam no evento. "Você agradece esperando que haja policias e é surpreendido de que não há ninguém, e é o que a população também espera. Quem poderia estar ali, garantindo segurança aos moradores, não estava presente", completa.