COMBUSTÍVEL

Constantes aumentos nos preços dos combustíveis têm alimentado a inflação

Por: Sebastião Tadeu Ribeiro | Categoria: Comércio | 20-11-2017 13:11 | 3747
Foto: Reprodução

A Petrobras constantemente está reajustando os preços dos combustíveis. A explicação dada é que seria para acompanhar a cotação de preços do petróleo no exterior, mas não explicam os rombos bilionários que foram aplicados por larápios engravatados.
Acontece que os preços da gasolina, diesel, gás de cozinha, e o etanol que não tem nada a ver com petróleo pois se trata de produto retirado da cana de açúcar, produto 100% produzido no Brasil, também constantemente tem os preços reajustados, para cima.
É um absurdo, afronta e falta de respeito, desumano, principalmente para com famílias de baixa renda, e os mais de 13 milhões de desempregados que necessariamente usam o gás de cozinha.
Começou a haver revolta e protestos de consumidores de combustíveis, em Goiânia (GO), Uberlândia no Triângulo Mineiro, contra os reajustes que estão deixando inviável se abastecer veículos, principalmente para quem o usa como ferramenta de trabalho.
Os constantes aumentos já provocaram impacto inflacionário em outubro, isto porque o transporte de mercadorias tanto das indústrias, do agronegócio, comércio e serviços são feitos em sua maioria por veículos que transitam por rodovias por todo o território nacional.
O “JS” novamente realizou levantamento de preços de combustíveis, quinta-feira (16/11) nos 19 postos que revendem combustíveis em São Sebastião do Paraíso, e no Posto da Divisa, localizado no município de Santo Antônio da Alegria (SP) divisa com o município paraisense.
Ficou constatado os preços mais baratos do litro da gasolina, R$ 4,149 etano R$ 2,799 e diesel R$ 3,199. Os preços mais caros da gasolina R$ 4,399 -, etanol R$ 2,999 e diesel R$ 3,549.
Compensa o consumidor pesquisar preço. Confira a tabela de preços, porque a diferença a maior no preço do litro da gasolina chega a R$ 0,25 e R$ 0,20 no litro do etanol, enquanto no diesel chega a uma diferença de R$ 0,35.
Há de se deixar bem claro que o Governo Federal é quem está sim, inflacionando o custo de vida, e não a iniciativa privada, que está segurando as pontas.