O terceiro milênio está trazendo mudanças significativas para o mundo. Por exemplo, o eixo econômico está passando do Ocidente para o Oriente. Uma dezena de anos atrás, falar em riqueza era falar em Estados Unidos e Europa.
Carro tinha que ser americano, alemão, inglês, francês ou italiano. Relógio era suíço e muito caro. Contava-se nos dedos as pessoas que tinham um Omega! Para aparelho de som ou televisão, a marca era Philips, que é de origem holandesa.
Hoje os carros da moda são japoneses, coreanos e até chineses. Os modelos orientais conquistaram o mercado pela qualidade e preço. Parece até que falar em Ford, Chevrolet, televisão Philips, é falar em passado, falar em nostalgia!
Outra aposta importante que o Oriente está fazendo é no ensino. Escolas boas, professores competentes e muito bem remunerados. Quarenta anos atrás, a renda média de um sul-coreano era metade da do brasileiro. Nessa ocasião, a Coreia do Sul começou a investir pesado no ensino. Hoje a renda média deles é mais de três vezes a nossa (que ficamos parados no tempo!). Na disputa que se faz anualmente de melhor aluno do ensino médio no mundo, sempre dava americano, alemão, sueco... A última foi uma chinesa!
Para driblar o despeito que isso tem causado, fala-se muito em trabalho escravo. Ledo engano! Anos atrás, o Japão, por estar com dinheiro demais, quis reduzir a jornada de trabalho para seis horas/dia, sem alterar os salários. Os japoneses não quiseram, preferindo as oito horas normais. Assim, a resposta para tal prosperidade, que está se estendendo por toda a Ásia, é compromisso, responsabilidade, trabalho.
Enquanto o ocidental dá uma de playboy, o oriental trabalha, estuda, pratica ginástica e artes marciais, sempre voltados para sua cultura.
Há outras outras mudanças claras no planeta e delas falaremos oportunamente. Aos queridos leitores, votos de feliz ano novo. Vamos aprender com o Oriente: trabalhar de verdade, estudar de verdade. A resposta não demorará a acontecer!