Quando você se sentir no fundo do poço, quando muitos jogam a terra da maledicência, da incompreensão, da ingratidão sobre você, reflita na mensagem extraída de uma crônica de Issa Farah: “Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda. Um dia seu capataz veio trazer-lhe a notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço abandonado.
O fazendeiro foi rapidamente ao local do acidente e avaliou a situação. Certificando-se de que o animal não se machucara, mas, pela dificuldade e o alto custo de retirá-lo do fundo do poço, achou que não valeria a pena investir numa operação de resgate. Tomou então a difícil decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o animal, jogando terra no poço até enterrá-lo, ali mesmo.
E assim foi feito: os empregados, comandados pelo capataz, começaram a jogar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo. Mas à medida que a terra caía em seu dorso, o animal sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando ao cavalo ir subindo. Logo, os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que enfim, conseguiu sair. Não aceite a terra que cai sobre você. Sacuda-a e suba sobre ela. E, quanto mais terra, mais você vai subindo, subindo, subindo, e aprendendo a sair do poço.
Fiquem todos com Deus”!