Violência um termo que nos últimos tempos passou a ecoar por todos os quadrantes do planeta. A dor da nação brasileira não é diferente das dores do mundo. Somos parte do problema e da solução.
Devemos sempre partir pela essência da vida. Ninguém tem o direito de tirar a nossa paz e nossa liberdade. A violência, sem pedir licença entra em nossas casas, nos limitando. A serenidade virou um artigo de luxo.
A violência joga os países para a tragédia. Cresce vertiginosamente, pois o mal cresce pela ausência do bem. Situações estas que viraram rotina no mundo inteiro, é sem dúvida um problema complexo para todos, por isso devemos ter um comprometimento conosco mesmos.
Armas violentas, a cada dia vêm dizimando nossos semelhantes. Estão indo nossos jovens e até os pequeninos são alvos de balas perdidas; alguns nem mais tem o direito de nascer, fenecem no próprio ventre das mães.
Artur, um garoto de cinco anos, no alvor de sua inocência, brincando com bolinhas de sabão, dentro de um quintal, foi atingido por uma bala perdida. Que mundo é este?
E a violência contra as mulheres? A cada dois minutos uma mulher sofre violência no Brasil. Vivemos a violência através de vários prismas. Poderíamos aludir a uma violência camuflada, escondida.
Face aos acontecimentos, interrogamos: sendo um ser evoluído atingido pelas radiações do progresso, da técnica, e, das fáceis soluções para problemas indissolúveis, como se deixou levar por testa onda de atos irracionais?
Gestos impensados resoluções friamente pré-formuladas?
A todas essas perguntas encontro apenas admissível: a materialização do ser humano, porque toda mudança vem de dentro. É preciso aprendermos a comunicar conosco, antes de dirigirmos aos nossos semelhantes.
Um homem que não está em paz consigo mesmo necessariamente projeta sua luta interior na sociedade, daqueles com quem vive e convive, e, emana de si um contágio de conflitos, violências e temores.
Essa crescente irrealidade só pode contribuir para tornarmo-nos infelizes e cheios de um sentimento de culpa.
É cabível, então, afirmarmos: o homem tentando amenizar suas tensões internas, externa-as e, com estas derivas do próprio imo, sua decepção é ainda maior às suas reações revestem-se de “violência”.
É pois necessário que o ser humano sane a si mesmo, encontre no seu espírito tranquilo, tome posse dos bons sentimentos, concepções e conceitos.
Concluímos, então, que todo esse turbilhão parte do próprio homem. É inerente ao espírito, ao auto encontro, e consequentemente a paz. Vamos unirmo-nos aos bons e fazer sempre o bem, porque os corruptos são muito unidos.
Vamos presentear os que ainda virão, em mundo melhor. O Brasil ainda tem jeito. Vamos regenerar os nossos corações. Nem sempre aquele que olha, vê. Vamos pedir emprestado o óculos de Jesus. O brasileiro tem fé e esperança.
Minha gente, vamos orar, não há uma oração sem resposta. Somos parte do problema e da solução. Vamos fazer um novo mundo. As coisas feitas com amor sempre dão certo.
Que o Criador nos abençoe, hoje e sempre, vamos segurar nas Suas mãos. Ele nos protegerá.
Ada Ricci Ramos