O gás de cozinha (GLP) de 13 quilos, um produto de consumo de extrema necessidade nos lares, comércio, serviços e também na indústria em todo o território nacional, desde meados de 2017 até janeiro de 2018 sofreu altas astronômicas, que ultrapassam o aumento concedido no salário mínimo, que foi de apenas R$ 17,00 – sendo que na maioria dos municípios o preço do gás subiu até além de R$ 20,00.
Somente o aumento do preço do gás de cozinha foi superior ao aumento do salário mínimo em 2018. O Jornal do Sudoeste tem acompanhado os preços do GLP em São Sebastião do Paraíso. Teve ponto de revenda que chegou a comercializar no local de venda por até R$ 79,00.
Nesta semana o “JS” fez acompanhamento de preços em vários pontos comerciais. No Mercado Bom Preço está por R$ 59,90 no local de venda, na rua Stela número 630, bairro São José. No Salomão Gás, por R$ 59,99 tanto no local ou para entrega em domicílio. Fica na avenida Zezé Amaral 1133 ao lado do SESI.
No Gás Original, na avenida Monsenhor Mancini , está sendo vendido por R$ 60,00 no local de venda. Existem outros estabelecimentos que também comercializam o produto em Paraíso por R$ 60,00 -, mas destacamos que não expõem visivelmente o preço ao consumidor.
Nesta semana o presidente da Associação Brasileira de Revendedores de GLP (Asmirg- BR), Alexandre José Borjaili se manifestou sobre as seguidas altas de preços do gás, e faz sérias criticas. Conforme afirma, “a Petrobras aumentou em seis meses aproximadamente 85% o valor do gás na refinaria. Sem transparência taxou o gás de cozinha com base nos preços internacionais, sem a clareza e a base de cálculos da média referente a importação e a do gás de cozinha produzido no Brasil”.
Segundo Borjaili, “o gás de cozinha custa hoje na Petrobras, segundo sua Presidência, R$ 23,16. Este valor é o mais elevado considerando o inverno europeu, vamos considerar um valor médio de R$ 15,00 por botijão, sem impostos, este seria o valor repassado as Companhias Distribuidoras, chegar o gás de cozinha a R$ 30,00 pode ser uma realidade, desde que haja interesse, ou o “querer” do Governo Federal”.