PEIXES

Possível crime ambiental preocupa moradores da região

Por: João Oliveira | Categoria: Polícia | 20-02-2018 22:02 | 9802
 Hipótese é que poderia ter ocorrido fenômeno natural que  levou a morte dos animais; vereador acredita em descarte
Hipótese é que poderia ter ocorrido fenômeno natural que levou a morte dos animais; vereador acredita em descarte Foto: Marcelo Morais

Dezenas de peixes mortos foram encontrados em córrego que corre sentido Guardinha, nas proximidades da região conhecida como Ponte Queimada. Após denúncia levar o vereador Marcelo Morais ao local para verificar situação e constatar a veracidade das informações, inicialmente acreditou-se que poderia ser envenenamento dos mananciais, porém outras hipóteses foram levantas após visita da Polícia Militar Ambiental.
Conforme Morais, a denúncia foi feita na noite de sábado e no domingo de manhã o vereador esteve no local para averiguar a situação. Dezenas de peixes mortos estavam boiando no leito do córrego. A região, segundo informou Marcelo, é conhecida por sua diversidade da fauna aquática e antigamente possuía uma represa próximo, que já não existe mais.
Segundo ele, moradores da região acreditam que poderia ter ocorrido envenenamento do manancial ou a causa mais provável, também adotada pela Polícia Ambiental, é de que teria ocorrido um fenômeno natural que levou a morte dessa grande quantidade de peixes. No entanto, após uma averiguação mais atenta ao local, Marcelo acredita que esses peixes tenham sido descartados no local.
"A Polícia Ambiental também partiu do princípio de que poderia ter acontecido um fenômeno natural que levou a situação, mas após isto eu comecei a percorrer toda aquela área, e não havia peixe morto em nenhum outro local. Para mim aquilo ali foi descarte, águem que cria ou comercializa, precisava descartar e jogou no córrego ", opina o vereador.
O caso deve ser levado a conhecimento do Ministério Público, após o vereador formalizar denúncia na comarca de São Sebastião do Paraíso. Se constatado tratar de crime ambiental, os responsáveis, além de multa, podem cumprir pena de seis meses a um ano em regime fechado. "Quando o cidadão presenciar uma situação assim, tem que denunciar, a nós vereadores e autoridades, porque é inadmissível que isso ocorra", completa Morais.