Voluntários doam tempo aos idosos do Asilo São Vicente e fazem tributo a Raul Seixas
Por: João Oliveira | Categoria: Entretenimento | 07-03-2018 10:03 | 3603
Um grupo de voluntários de São Sebastião do Paraíso se reuniu no fim de semana para “doar” um pouco do seu tempo aos idosos do Asilo São Vicente de Paulo. No encontro, o músico Biju Reis tocou um pouco do acervo do “rockeiro bahiano” Raul Seixas, motivado por história contada por um dos idosos, o senhor Dutra, que disse ter conhecido esse ícone da música da brasileira.
Dutra contou que teria conhecido o músico quando ainda morava em São Paulo e dizia que, apesar de Raul beber muito, era lúcido e realmente parecia ter vindo de um disco voador. A história deste senhor, que possuía todos os discos de Seixas e ainda é muito fã do cantor, motivou o grupo de voluntários a se reunir no domingo (4/3), para fazer um tributo ao “Maluco Beleza”.
Entre os voluntários estavam o psicólogo Rander Novais, Janaína Grilo (Jaja) do Ateliê Decoração e Arte, o bombeiro Raul Pisquila, além de membros do Moto Clube Abutres e Moto Clube Jaburus, que decidiram promover um domingo diferente aos moradores do Asilo, convidando o músico e também fã de Seixas, Biju Reis.
Naquela tarde quente, os voluntários distribuíram geladinhos aos idosos e foram embalados ao som dos clássicos de Raul Seixas, na interpretação, voz de violão de Biju que, conforme relata, presenciou um momento inesquecível naquela instituição.
Visitantes, juntamente com o grupo de voluntários e funcionários, encheram o local com a maior demanda necessária: amor e carinho. Conforme descreve o cantor, o momento marcante, além de ver todos os moradores batendo palmas, se deliciando e se refrescando com os geladinhos, foi ver o senhor Dutra cantando todo repertório emocionado e emocionando a todos os presentes.
“O lar precisa além de visitantes que possam doar carinho e atenção, de doações como arroz, feijão, leite, café, óleo, macarrão, fraldas geriátricas G, além de alguns reparos no refeitório e há também a vontade por parte dos voluntários em reativar o bazar, o que demanda a necessidade de araras, armários, cabides e sapatos fechados macios.
Convidamos a todos para visitar essa instituição que faz um trabalho belíssimo e respeitando a essas pessoas que tanto viveram e tem histórias incríveis e aprendizado para compartilhar”, completa o músico.