CRÔNICA - Joel Cintra Borges

Stephen Hawking

“Olhe para as estrelas, não para seus pés”. – Stephen Hawking –
Por: Joel Cintra Borges | Categoria: Cultura | 17-03-2018 09:03 | 2953
Foto: Reprodução

 




Stephen William Hawking nasceu em 8 de janeiro de 1942, exatamente no dia do aniversário de trezentos anos da morte de Galileu Galilei, grande astrônomo do passado (que quase foi queimado pela fogueira da Inquisição, por afirmar que a Terra girava em torno do Sol, e não o contrário!).
Sua cidade natal, Oxford, na Inglaterra, é famosa pela Oxford University, que tem 39 faculdades, sendo a mais antiga universidade de língua inglesa do mundo. Não se conhece com exatidão o ano de sua fundação, sabe-se, contudo, que existe ensino naquele local desde o ano de 1096.
O jovem Stephen foi uma pessoa completamente normal até a idade de 21 anos, quando começou a sentir dificuldade para andar e mesmo para realizar outros movimentos. Exames médicos constataram que tinha uma doença degenerativa que causa paralisia dos músculos voluntários, sem, no entanto, afetar as funções intelectuais da pessoa. Essa moléstia é conhecida pela sigla ELA, que quer dizer “esclerose lateral amiotrófica”, e ainda não tem tratamento.
Na ocasião, sua namorada Jane (que estudava literatura espanhola também em Oxford) demonstrou imensa coragem e amor por ele, o que o ajudou muito em sua adaptação à nova forma de viver. Casaram-se em 1965, permanecendo juntos até 1991, quando se divorciaram. Em 1995 ele se casou com sua enfermeira Elaine Mason, de quem se divorciou em 2005. Hawking teve três filhos e um nto.
Como precisou fazer uma traqueostomia, devido a problemas pneumônicos, só conseguia falar através de um sintetizador de voz, que no início obedecia a movimentos da bochecha e posteriormente dos olhos.
Mesmo diante de tantos problemas, ele não desistiu de viver, não se entregou à melancolia, à depressão. Ao contrário, fez inúmeros cursos, tornando-se professor em Oxford e Cambridge, além de pesquisador, trabalhando, inclusive, em projetos da NASA. Manteve, também, um programa intenso de viagens e conferências pelo mundo inteiro. Escreveu três livros que tiveram muito sucesso: Uma Breve História do Tempo, O Universo Numa Casca de Noz e O Grande Projeto.
Faleceu dia 14 de março passdo, aos 76 anos e em plena atividade: estudando e trabalhando em suas pesquisas de matemática, física quântica, teoria da relatividade, astronomia e coisas mais!
Algumas de suas frases:
“O ser humano é uma espécie de primata que evoluiu mais, habitando um pequeno planeta que gira em torno de uma estrela mediana, nos confins  da Via Láctea, uma das cem bilhões de galáxias do universo”.
“Meu projeto é simples: entender o Universo!”