Do dia 4 até neste domingo, dia 11, está sendo comemorada a Semana do Meio Ambiente. Todos os seres viventes ou toda biodiversidade no Planeta Terra são integrantes deste eco sistema. Somos todos criaturas que devem zelar pela melhoria de nosso habitat, principalmente sendo o maior responsável e culpado pela agressão e destruição, e obrigatoriamente pela preservação e proteção do ser humano.
Nesta semana o “JS” visitou um dos locais mais belos e exuberantes no município paraisense, o Parque Municipal da Serrinha, que está muito bem preservado e bem cuidado pelos funcionários da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Esta área de preservação pertence ao patrimônio público municipal, sendo repleta de riquezas naturais e habitat de várias espécies animais.
Dentro da reserva existe inúmeras e centenárias de enormes árvores nativas, verdadeira dádiva de Deus. Outra importantíssima riqueza natural ali existente, é uma nascente de água que abastece o parque, e a sobra, vai para o Córrego Godinho, que mais à frente se torna o Córrego do Matadouro e vai desaguar e formar o Córrego Liso, um dos principais afluentes do Rio Santana, que acontece lopo após o serviço de tratamento e captação de água da Copasa, que abastece a população paraisense.
Para quem gosta de curtir a natureza e fazer caminhadas ecológicas, no interior da mata nativa existe uma trilha de terra batida, muito bem cuidada e bastante limpara para facilitar aos frequentadores, visitantes e ecologistas.
São várias atrações, inclusive brinquedos feitos em madeira para a criançada se divertir, um galpão para encontro de pessoas que gostam de curtir a natureza e fazer até caminhadas ecológicas, passeis ciclísticos, palestras, eventos demonstrativos ligados à preservação, proteção e melhorias do meio ambiente.
As atrações são diversas. Canteiros para formação de sementes de várias espécies de árvores nativas e exóticas. Outro importante e necessário equipamento para a produção de mudas de verduras são grandes estufas instaladas no parque. Servem para aumenta a produção, proteção e melhor qualidade das mudas produzidas e distribuídas aos interessados. Produtores são cadastrados e fazem parceria com a participação nas despesas da formação das variedades de mudas de verduras lá existentes, que chega a uma produção de 60 mil mudas de verduras por semana, sob cuidados e inspeção de um engenheiro agrônomo que é funcionário público municipal, da Prefeitura de São Sebastião do Paraíso.
Por falar em biodiversidade e atrações existentes no Parque Municipal da Serrinha, há de se mencionar que lá é habitat de diversas espécies de serpentes, macacos, pássaros e outras espécies de animais. Já foram vistos no parque, pequena onça parda, lobo guará e veados, dentre outras espécies.
Os responsáveis pela preservação e melhorias do parque pedem aos frequentadores e visitantes e quem gosta de fazer caminhadas, que, quando estiveram caminhando pelas trilhas não joguem lixo, bitucas de cigarros acesos para evitar incêndios na mata nativa. Visitantes precisam ter atenção e cuidados porque naquele parque existem animais peçonhentos. Como poderá ser observado pela foto registrada pelo fotógrafo Tadeu Quintino, na mata existem serpentes como a enorme que foi fotografada que passava de quatro metros de comprimento, serpente venenosa, ágil da espécie popularmente conhecida como Caninana Tigre, que merece proteção.
Outra belas criaturas existentes na mata do Parque da Serrinha são macacos bugios, além da ponte pensil que na atual administração municipal foi reconstruída. Estava totalmente destruída e abandonada.
Devido ao parque estar bem cuidado, não poderíamos deixar de mencionar o nome dos funcionários municipais responsáveis pela conservação e proteção desta riqueza natural, uma criação de Deus, que não tem dinheiro no mundo que pague, e merece, sim, cuidado e proteção. Secretária municipal do Meio Ambiente e Agricultura, Yara Borges, engenheiro agrônomo Eduardo Scarano Guidi, formador e cuidador do parque há 28 anos, Alziro Zarur Cândido, formadores de mudas de verduras, Lúcia Aparecida da Silva e Régis Nemézio.
O parque está precisando da colocação de placas informativas aos visitantes sobre cuidados e obrigações a serem observadas. Para finalizar deixo a mensagem: “Meio ambiente é pouco. Tem que ser um ambiente inteiro”.