Infelizmente é bastante preocupante e lamentável a questão da segurança pública em todo o território brasileiro. A população, tanto do setor urbano quanto rural, se sente acuada, apavorada, devido ao número crescente de furtos, roubos, assaltos e latrocínios que acontecem todos os dias por todo o país.
Por este motivo a população está se protegendo da maneira que pode e lhe convém. Percorrendo vias públicas aqui em São Sebastião do Paraíso, presenciei muitas edificações residenciais, comerciais, industriais e serviços, que estão protegendo seus patrimônios com cercas elétricas, câmeras, guardas particulares, muros altos com lanças de ferro pontiagudas e outras proteções possíveis.
Está aumentando cada vez mais a quantidade de estabelecimentos comerciais em que proprietários optaram pela instalação de grades de ferro para se proteger de ataques de marginais. Na rua Geraldo Marcolini, no Jardim Maria Lúcia, o proprietário da Mercearia Soares depois de sofrer vários furtos e assaltos, com receito de acontecer o pior com sua segurança e de familiares, optou por colocar grade de ferro na porta de entrada de seu estabelecimento. Isto há cerca de um ano, afirmou o proprietário ao “JS”.
No próximo mês de maio completam-se 41 anos que ele estabeleceu seu comércio naquele local, mas atualmente se diz inseguro e receoso.
Também na praça Comendador João Alves (Praça da Fonte) área central, o proprietário da Relojoaria Pontual depois de ter sido assaltado, para sua segurança também colocou grades de ferro na portaria do estabelecimento.
Existem outros tantos com a mesma proteção em vários pontos da cidade. No bairro Nascente do Paraíso onde estão sendo construídas centenas de casas do programa Minha Casa Minha Vida, proprietários estão colocando arames farpados em forma de encaracolada em cima dos muros, semelhante aos existentes presídios.
Residências estão se tornando verdadeiras prisões para os moradores, pessoas do bem.
Nessas minhas andanças pela cidade para efetuar esta matéria para o “JS” estava presente juntamente comigo um amigo que esteve no Uruguai em férias. Esteve em Montevidéu e no interior. Observou que lá as edificações não são separadas por muros e cercas.
Será possível que o Brasil um dia será assim?
Almejamos.