Primeiramente peço desculpas pela ausência nas últimas edições do JS.
Estava na Itália, com um grupo de amigos.
Para compensar, vou dividir com vocês algumas impressões sobre o país, berço da civilização moderna.
De cara afirmo que as expectativas foram superadas, de longe.
Itália é tudo de bom.
Muita história e beleza concentrada em pouco espaço (a Itália é menor que o Estado de Minas Gerais).
Começamos nosso périplo pelo Veneto, uma das vinte regiões do país.
A cidade de Pádova e a devoção ao Santo Antonio. Seu corpo está na Basílica dedicada a ele e desencadeia sentimentos de fé e emoções.
Veneza é surpreendentemente bela, única e superlativa, lotada de pessoas e riquezas amealhadas durante séculos.
Verona é a cidade mais romana depois de Roma, mas carrega o romantismo da época pós-medieval, imortalizado por Shakespeare e sua Julieta.
Soave é uma gota de encantamento que transpõe suas muralhas, eco de um passado preservado.
No caminho entre uma região e outra, surgem Modena e Maranello, centros do automobilismo italiano.
Depois avançamos pela belíssima Toscana.
Siena, nossa base na região, é uma cidade de se perder e de se encontrar pelas suas vielas.
Florença assombra pela quantidade de marcos culturais e artísticos inigualáveis.
Pisa tem a torre mais famosa da Itália, mas como não se surpreender mesmo assim.
Montalcino é o coração da Toscana, paisagens, cores e sabores únicos.
Depois partimos pela Umbria.
Parada obrigatória em Assis. Singeleza e devoção que nos cativam e nos fazem querer ficar mais.
Por fim a cidade eterna, Roma.
O romano é um privilegiado por descendência.
Viver nessa cidade é como morar no Paraíso.
Não o nosso, embora alguns problemas sejam comuns.
Mas isso é uma outra história.
Faltou um Coliseu na nossa.