Minas Gerais fechou o mês de maio com saldo positivo de 22.931 novos postos de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgado nesta terça-feira (20/6) pelo Ministério do Trabalho. O resultado foi o melhor entre todos os estados brasileiros no mês. O saldo positivo de Minas Gerais foi gerado pela diferença entre 159.198 contratações e 136.267 demissões, representando um crescimento de 0,58% em relação ao mês de abril.
O resultado foi motivado, principalmente, pela expansão dos setores de Agropecuária (+18.727 postos), Serviços (+2.012 postos), Indústria de Transformação (+ 1.546 postos) e Construção Civil (+ 919 postos).
A Região Metropolitana de Belo Horizonte teve saldo positivo de 987 postos criados, registrando 48.919 contratações e 47.932 demissões. Já no interior de Minas Gerais, o saldo positivo foi de 21.944 novas vagas – resultado de 110.279 admissões e 88.335 demissões.
Segundo o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, a geração de empregos em Minas Gerais mostra que o país está no caminho certo da retomada do crescimento. “Esse saldo positivo de Minas Gerais reflete o sucesso das medidas econômicas adotadas pelo governo. Tenho certeza de que o crescimento continuará nos próximos meses, com a abertura de mais vagas”, diz o ministro.
CRESCIMENTO NACIONAL
Pelo segundo mês consecutivo e pela terceira vez este ano, o Brasil teve saldo positivo na geração de empregos. Segundo dados do Caged, 34.253 novos postos de trabalho formal foram abertos em maio, um aumento de 0,09% em relação a abril. O resultado também foi positivo se considerados os números de janeiro a maio. No acumulado do ano, houve um crescimento de 48.543 postos de trabalho, representando uma expansão de 0,13% em relação ao estoque de empregos que havia em dezembro de 2016.
O ministro Ronaldo Nogueira avalia que, aos poucos, o país vem recuperando os empregos fechados nos últimos anos devido às crises econômica e política registradas no país. “O governo federal tem feito um esforço grande e constante para adotar medidas que incentivem a geração de empregos. E o resultado nós temos visto no desempenho do Caged desde o ano passado, mas, sobretudo, nos últimos meses”, afirma.
SETORES
Dos oito principais setores da economia, quatro tiveram desempenho positivo. O principal foi a Agropecuária, que gerou 46.049 novos postos de trabalho, um crescimento de 2,95%. As culturas responsáveis por esse resultado foram o café, sobretudo em Minas Gerais; a laranja, em São Paulo; e a cana-de-açúcar, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Os outros setores com performance positiva foram os Serviços, que tiveram acréscimo de 1.989 postos (+0,01%); a Indústria de Transformação, com 1.433 vagas a mais (+0,02%); e a Administração Pública, que gerou 955 vagas formais (+0,11%). Tiveram saldo negativo o Comércio, que fechou 11.254 postos (-0,13%); a Construção Civil, com 4.021 vagas a menos (-0,18%); a Indústria Extrativa Mineral, com resultado negativo de 510 postos (-0,26%); e os Serviços Industriais de Utilidade Pública, que fecharam 387 vagas (-0,09%).
DESEMPENHO REGIONAL
A região que mais gerou empregos em maio foi a Sudeste, com a criação de 38.691 postos de trabalho formal. Os estados que se destacaram foram Minas Gerais, que teve saldo positivo de 22.931 postos, e São Paulo, que gerou 17.226 novas vagas. Esses resultados se devem principalmente ao aumento na oferta de vagas formais na Agropecuária, Serviços e Indústria.
A segunda região com maior crescimento no nível de emprego foi a Centro-Oeste, com acréscimo de 6.809 postos, seguida da Nordeste, com saldo positivo de 372 vagas. Em contrapartida, houve retração nas regiões Norte (-1.024 postos) e Sul (-10.595).
(Ascom MT, por Eliana Camejo)