UPA

Sobre morte de criança, secretário de Saúde nega falta de oxigênio na UPA

Por: João Oliveira | Categoria: Saúde | 30-06-2017 14:06 | 9648
Além dos que estavam sendo utilizados por outros pacientes e mais 3 cilindros para utilização em ambulância também lacrados
Além dos que estavam sendo utilizados por outros pacientes e mais 3 cilindros para utilização em ambulância também lacrados Foto: Denis Meneses

Após circular nas redes sociais que uma criança teria vindo a óbito na noite de quinta-feira (29/6) devido à falta de oxigênio, no transporte e negligência no atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Sebastião do Paraíso, o secretário de Saúde, Wandilson Bícego, negou que a informação fosse verdadeira e alegou que a Prefeitura já está tomando as medidas cabíveis.
“Hoje estivemos na UPA registrando boletim de ocorrência sobre o caso; o prefeito Walkinho também esteve presente. Registramos imagens tanto da ambulância, quando a UPA, mostrando os tanques de oxigênio armazenados para provar que essa informação é inverídica. Iremos tomar todas as medidas cabíveis sobre esse caso”, informou à reportagem do Jornal do Sudoeste.
De acordo com o secretário, durante visita na manhã de sexta-feira (30/6) UPA, foram encontrados 4 cilindros de oxigênio, cheios, para usar na unidade, além dos que estavam sendo utilizados por outros pacientes e mais 3 cilindros para utilização em ambulância também lacrados, além dos que estavam dentro dos veículos para utilização.
Conforme afirmou o secretario, em momento algum faltou oxigênio, ambulância ou assistência à criança, o que teria sido registrado em prontuário. “As pessoas falam sem saber o que aconteceu, mas vão ter que responder por isso. Nós tomamos todas as providências, inclusive com registro de ocorrência “, completou. 
Vereadores também postaram a informação que foram à UPA. “Sobre denúncia feita por familiares de que houve negligência no atendimento a uma criança que veio a óbito no dia de hoje, informo que estamos neste momento, instalando na Câmara, procedimento para investigar o caso”, postou o presidente da Câmara, Marcelo de Morais.