No Nascente do Paraíso existe um enorme espaço de área verde, localizado na parte baixa do loteamento, e grande extensão desta área faz divisa com a mata ciliar que margeia o Córrego Rangel, portanto, área de preservação ambiental.
O Loteamento Nascente do Paraíso foi criado há mais de 20 anos e somente veio a ser regularizado há mais ou menos três anos, devido à falta de infraestrutura e algumas irregularidades, quanto problema de lotes que adentraram área de preservação ambiental.
Problemas foram sanados com a participação ativa e empreendedora de uma empresa do ramo imobiliário com sede em Ribeirão Preto, a Santa Lídia Incorporadora, que fez em todo o loteamento os serviços completos de pavimentação, restaurando a iluminação pública, o serviço de rede de esgoto, e também procedeu a colocação de placas com denominações de ruas.
Além destes fundamentais serviços, obrigatórios por lei para os responsáveis por loteamentos, a Imobiliária Santa Lídia Incorporadora comprometeu-se e cumpriu determinação do Ministério Público, procedendo reflorestamento com. Milhares de árvores na área verde, para compensar área degradada.
Conforme informações de Waldir de Souza, funcionário da imobiliária, foram plantadas em torno de oito mil árvores na área verde do loteamento, dentre elas, árvores nativas e também frutíferas, como abacateiros e mangueiras. Mas, infelizmente está havendo um impasse.
Acontece que grande parte (pode chegar a mil árvores) foi plantada bem debaixo da rede de alta tensão de energia elétrica da Cemig, e referida empresa já entrou em contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e com a Imobiliária Santa Lídia, solicitando sejam retiradas as que estão embaixo da rede elétrica, por questão de segurança.
O “JS” foi ao local e constatou que algumas de maior porte, quando estiverem formadas, podem alcançar os fios de alta tensão.
Por esta razão o “JS” também esteve na Secretaria de Meio Ambiente para saber qual será o procedimento para solucionar o problema. Segundo informações no dia 30 de junho houve reunião com membros do CODEMA na busca de solução para o caso, e dentre poucos dias nova reunião será realizada, possivelmente com a presença de representantes da Cemig e Ministério Público, objetivando preservar o meio ambiente e com vistas à segurança, para se evitar acidentes com o ser humano.
No local onde as árvores foram plantadas existem também nas proximidades várias edificações residenciais. Irá demorar anos para que as árvores cresçam e alcancem fios de alta tensão, mas crescendo o problema será agravado. Do porte em que estão, pequenas, poderão ser reaproveitadas, uma vez sendo retiradas com critérios técnicos, e replantadas em outros locais degradados no município paraisense, se não houver outra alternativa.
As árvores foram plantadas em toda a extensão da chamada “área verde”, estão muito bem cuidadas e sadias, e, em alguns pontos já ultrapassam dois metros de altura.
É uma pena, caso tenham que ser retiradas. No entanto, leva-se também em conta que há necessidade de espaço livre embaixo da rede elétrica, até mesmo para a movimentação de pessoas e veículos que trabalham na manutenção da linha.