CRÔNICA - Joel Cintra Borges

Reencarnação, uma ponte para o infinito!

Por: Joel Cintra Borges | Categoria: Cidades | 08-07-2017 17:07 | 1153
Foto: Reprodução

Pensar que a morte é o fim de tudo, que nosso corpo apenas se decompõe, voltando os elementos químicos ao solo do planeta, é uma ideia muito pobre. Olhando para o céu numa noite estrelada, vemos milhões de sóis, milhões de mundos. Eles estão ali só para serem vistos? Será que somos como crianças, olhando uma loja cheia de brinquedos, sem poder tocá-los, sem poder brincar com eles? 
A ideia da reencarnação, já defendida por Pitágoras, Sócrates e Platão, entre outros  grandes filósofos, muitos séculos antes da era cristã, ensina que não. Que o corpo físico é um instrumento que utilizamos para viver em determinado planeta, feito com a matéria daquele mundo. Mas, é como um escafandro que utilizamos para descer ao fundo do mar: finda a necessidade de usá-lo, nós o descartamos. Existe uma consciência, uma alma, um espírito, que vai acumulando conhecimentos, vida após vida, encarnação após encarnação, e sempre segue em frente.
E não há vida apenas neste planeta, como não se vive apenas nesta cidade, ou neste país. Também há homens e mulheres, alegrias e tristezas, no Japão, na Rússia, no escaldante Deserto do Saara, ou no gélido Pólo Norte.
É absurdo pensar que os trilhões de planetas do Universo, inúmeros deles milhares de vezes maiores que a Terra, estão ali ociosos, brincam de encher o espaço! É mais lógico pensar que tudo tem uma finalidade, tudo concorre para um mesmo e grandioso fim, que no momento escapa ao nosso modesto quociente intelectual.
Isso abre espaço para uma coisa de importância vital para nós: a esperança, o sonho. Se hoje temos problemas físicos que de alguma forma atrapalham nossos movimentos, amanhã estaremos correndo em outro corpo novinho em folha, aqui mesmo na Terra, ou em qualquer outro globo. Afinal, há tantos!
Quantas coisas deixamos de fazer, no atropelo da vida! Quantos sonhos não realizados! Olhando para trás, quase sempre vemos apenas um esboço, que não dá tempo e nem há como passar a limpo.
Mas, certamente há de haver outras chances, outras vidas, outras oportunidades. Ainda vamos correr no solo de muitos mundos, voar nos raios de muitas estrelas!