Uma idosa, de 66 anos, foi vítima de uma ação violenta que envolveu um estupro e roubo praticado por um menor, de 16 anos. O caso foi registrado em São Tomás de Aquino. Por volta das 10h de ontem (13/7), a vítima deu entrada no hospital, onde fez os exames que contataram a agressão cometida pelo menor. O fato aconteceu por volta das 2h, ainda na madrugada de quinta. O menor foi reconhecido pela vítima e apreendido.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Rodrigo Bittar, a vítima relatou que foi acordada por um indivíduo que bateu na porta de sua casa chamando-a por "mãe". Acreditando ser seu filho, que não estava em casa no momento do ocorrido, a mulher abriu a porta e foi surpreendida pelo suspeito encapuzado que deferiu-lhe um soco no olho esquerdo.
Conforme Bittar, na sequência ele enfiou uma das mãos da boca e a empurrou para o interior casa exigindo dinheiro. Mesmo dizendo que não possuía dinheiro, o suspeito continuou a agredir a vítima, utilizando-se de um garfo que era pressionado contra o seu pescoço.
“Não satisfeito, ele tirou as vestes inferiores da idosa e tentou manter relações sexuais enquanto que a vítima relutava, gritando por socorro. Na sequência e sempre com o uso de violência, o autor trancou a idosa no banheiro enquanto procurava objetos de valor, levando dois aparelhos celulares”, relatou o delegado.
De acordo com Bittar, de posse das características físicas do suspeito fornecidas pela vítima, a polícia consegui chegar ao menor G.F.S., de 16 anos, já conhecido no meio policial pela prática de outros crimes. Segundo o delegado, o menor negou o envolvimento no caso, no entanto, mesmo com o rosto parcialmente coberto por ocasião da prática dos crimes, o menor foi reconhecido pela vítima. “Além disso, um chinelo foi deixado na casa da vítima pelo autor no momento da fuga. Ele negou a propriedade do calçado, mas seus familiares confirmaram que o chinelo pertence ao menor”, ressaltou o delegado.
Bittar relatou que o menor foi encaminhado ao presídio local para posterior apresentação ao Ministério Público e sua internação, que segundo o ECA é de no máximo três anos, dependerá da existência de vaga. “Esse tipo de crime não é comum pelo porte da cidade, mas em razão da benevolência da legislação penal em vigor, a violência têm aumentado em todas as localidades. Enquanto o povo não deixar de brigar por futebol e passar a lutar pela mudança do cenário do país a tendência é que a criminalidade continue de igual a pior”, completa o delegado.