SAÚDE

Equipes técnicas da Santa Casa e UPA se reúnem para alinhar informações

Por: João Oliveira | Categoria: Saúde | 23-07-2017 10:07 | 1714
Foto: Reprodução

Equipes técnicas da Santa Casa e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), lideradas pelo interventor do Hospital, Adriano Rosa Nascimento e pelo secretário municipal de Saúde, Wandilson Bícego, realizaram na manhã de quarta-feira (19/7), reunião para discutir a situação dos atendimentos prestados pelo município e Santa Casa e também para pontuar questões que têm gerado reclamações de usuários, em redes sociais.
O secretário destacou que o município tem trabalhado para unificar a Saúde oferecendo um atendimento de qualidade ao cidadão e também ressaltou que hoje Paraíso tem uma UPA que não funciona como uma Unidade de Pronto Atendimento nos parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Também foi discutida a questão dos leitos, que tem sido muito cobrado à Santa Casa.
“Queremos criar esse fluxo de SUS Fácil e encaminhamento de pacientes para internação para sanar os problemas que têm sido tão apontados em redes sociais. Realizamos uma análise na região e estamos indo no caminho certo e estamos buscando alternativas para melhorar o atendimento à população. Eu pedi essa reunião junto a equipe técnica da UPA e Santa Casa para criarmos esse fluxo de atendimento”, comenta o secretário.
Wandilson conta que hoje a UPA recebe várias situações. Segundo ele há casos que são Urgência e Emergência onde há um pacto com a Santa Casa que permite que o médico da UPA entre em contato com o médico da Santa Casa transferindo esse paciente independente de há o SUS Fácil ou não.
“Há aqueles casos que às vezes é urgência, mas o paciente pode esperar; a UPA é 24 horas, então ele pode aguardar esse atendimento. Se não houver vaga na Santa Casa, esse paciente vai ser estabilizado na UPA. O que queremos que a população entenda é que esse paciente que está na UPA ele vai ter o atendimento, então é melhor ele ficar ali que em uma maca no corredor da Santa Casa, igual vemos em outros municípios”, ressalta.
Conforme o secretário, na UPA o paciente está sendo assistido e o município tem trabalhando para melhorar isso. “Queremos mesmo acolher o paciente, estamos montando uma equipe para que o paciente seja informado de todo o procedimento que foi realizado: se foi lançado o SUS Fácil, se tem vaga na Santa Casa ou não, se não o porquê. Então, essa reunião com a equipe da Santa Casa vem a somar com o trabalho que estamos desenvolvendo, mas isso é gradativo. Nós pegamos uma saúde no município muito sucateada, acho que isso está evoluindo para melhor”, avalia




SUS FÁCIL
Segundo explica Wandilson, o SUS Fácil, que é o sistema de regulação, ou seja, que regula o acesso aos leitos dos hospitais que são referência a determinadas especialidades, a partir do momento que o paciente está nesse sistema de regulação, o sistema está buscando onde o paciente vai ter o atendimento. Deste modo, o paciente ele não é obrigado a ir para a Santa Casa de Paraíso. 
“A partir do momento que não há vaga aqui, o sistema vai buscar uma vaga onde há para ele ser atendido. Claro que queremos que nossos pacientes sejam atendidos no nosso município, para evitar o transtorno com transporte, desgastes entre outras questões, mas dependendo da patologia, não havendo vaga na Santa Casa, nós vamos buscar em outro município. O paciente não vai ficar sem acesso”, elucida.




UPA
O secretário de Saúde comentou na reunião que a UPA não tem funcionado como uma Unidade de Pronto atendimento e explica a fala. “Nós não temos todos os equipamento necessários para uma Unidade de Pronto Atendimento, no momento lá está funcionando como um pronto socorro. Não temos estrutura física finalizada, protocolos implantados, para que você concretize como um UPA dentro dos parâmetros do Ministério da Saúde, é tudo isso que estamos buscando agora”.
Wandilson conta que na última semana esteve em Brasília buscando meios para conseguir concluir o processo de construção da UPA. “Agora iremos para  as próximas etapas que é habilitar, qualificar e terminar a construção da UPA, porque quando chove, acaba molhando lá dentro. A rede de gases não foi implantada e os equipamentos para funcionar como UPA também não. É isso que estamos buscamos”, completa.