TERAPIA

Médica utiliza terapêutica oriental e paciente tem muito mais que um simples tratamento

Por: Heloisa Rocha Aguieiras | Categoria: Saúde | 28-02-2017 11:02 | 1434
A médica Tanea Tereza Tonin, especializada em Clínica Médica
A médica Tanea Tereza Tonin, especializada em Clínica Médica Foto: Reprodução

A médica Tanea Tereza Tonin, especializada em Clínica Médica e com residência (sem titulação) e muita experiência em Geriatria, abre em meados de março próximo, o seu novo consultório em São Sebastião do Paraíso, onde cada paciente será tratado de forma única, individualizada, envolvendo-o em todo o processo de seu tratamento.



 



Tudo isso tem a ver com os seis anos que fez de curso sobre fitoterapia chinesa e um tempo de curso de acupuntura e agora cursa “Medicina Integrativa”, que é o método que emprega, que seria a cura pelo todo. “Na verdade, utilizo a ‘Medicina Integrativa’ há muito tempo sem saber que tinha esse nome”, conta a médica.



 



A experiência de Tanea com a Medicina Chinesa aplicada no tratamento a idosos tem sido de sucesso. Muitas das ferramentas utilizadas coincidiam com o que a Medicina Integrativa aplica.



 



Sua experiência com idosos, segundo ela conta, é porque sempre adorou o contato com os mais velhos. “Eles sabem tudo aquilo que a gente nem imagina, aprendo muito com eles; não vejo só a medicina, vejo o ser humano como um todo”.



 



 



 



A Medicina Integrativa



 



A Medicina Integrativa é aquela que tem tudo o que a Medicina convencional tem, com todos os seus avanços tecnológicos e de pesquisa, de exames complementares, com cirurgias muito avançadas. “É tudo o que há de mais novo em técnicas da Medicina Ocidental, aliando com as técnicas que não chamamos mais de alternativas, mas sim da Medicina chinesa e outras, trabalhando muito mente e corpo com técnicas de meditação, de relaxamento, de conhecimento corporal e tantos outros métodos que temos de autocuidado e que antes eram ‘desprezados’ e agora estão voltando”.



 



Trabalha com o desenvolvimento do potencial inato de recuperação de cada ser, por meio do tripé movimentos físicos, visualização e meditação.



 



Tanea explica que na Medicina Integrativa o próprio paciente toma conta de si mesmo, se responsabilizando por sua saúde, não a entregando aos médicos ou ao fisioterapeuta, por exemplo. O paciente assume sua saúde.



 



“Existem muitas maneiras de se cuidar, muito além do remédio, da cirurgia e dos tratamentos convencionais”, explica.



 



A Medicina Integrativa é tanto preventiva como curativa. “Prevenindo para que a pessoa se cuide, não só do aspecto físico, mas também do aspecto alimentar. Ensina o paciente a se cuidar, prevenindo quando não há nenhuma patologia e curando se houver alguma patologia instalada”, ensina.



 



Utiliza a alopatia (sistema que emprega os medicamentos comuns) e a homeopatia também, além da fitoterapia e dos Florais de Bach. “Trabalha com tudo o que seja bom dentro de todas as medicinas. Tudo é comprovado cientificamente. Há pesquisadores dentro do Hospital Albert Einstein que são pioneiros em Medicina Integrativa, existindo já no Brasil todo e isso é muito bom”.



 



 



 



A alimentação



 



Tanea explica que em termos de alimentação é necessário que cada um perceba o que é bom para si e que não existe um padrão. “É por isso que não gosto de fazer pacotes. Existem pessoas que em determinado momento da vida necessitam se alimentar de uma maneira ou de outra”.



 



A médica explica que existem dietas anti-inflamatórias que são maravilhosas. Se a pessoa utiliza um alimento com esse potencial, reduz o uso de medicamentos anti-inflamatórios. É preciso adotar a dieta que promove a saúde. “A pessoa promove a saúde quando consegue integrar o organismo”, diz.



 



 



 



Ferramentas



 



 



 



A especialista diz que cada paciente requer um tipo de tratamento. “A Medicina Integra-tiva permite exatamente personalizar o tratamento. O médico estuda e vê a pessoa como um todo e a partir daí responde suas necessidades, com técnicas como a alimentar, massagens corporais, fisioterapia, acupuntura e outras. Mas o que é importante é meditação, relaxamento e automassagens, isso leva à consciência corporal”.



 



Dentro desse parâmetro, a médica Tanea conta que fez um curso sobre o método “Self-Healing”, ou “autocura”, criado na década de 70 por Meir Schneider, com quem ela estudou recentemente. “Aplica a consciência corporal, que atua para quem tem uma patologia e para quem não tem também”.



 



A técnica de visualização também usada na Medicina Integrativa é uma ginástica ocular que estimula não somente os olhos, mas seu efeito tem repercussão em todo o conjunto do organismo. “Cuidar dos olhos significa melhorar o desempenho mental”, conta Ta-nea.



 



A questão de exercícios físicos para a médica e outro ponto a ser revisto. Em sua opinião, a musculação, por exemplo, pode ser muito interessante para algumas patologias. “O problema está nos excessos. Para quem é sedentário sou a favor de começar com pequenos movimentos e a partir disso vão perceber o que é melhor para si. Na medicina chinesa trabalha-se com o Qi Gong (se pronuncia tchi kun), o tai chi chuan sem que haja desgaste exagerado. Não vamos conhecer um chinês musculoso, mas sim forte”, compara.



 



A meditação é outra ferramenta fundamental para o tratamento na Medicina Integrativa. “Muitos são os benefícios da meditação, e existem diversas técnicas, porém a proposta é aquietar a mente por alguns minutos  e desenvolver a atenção plena  para desfrutar do único momento que realmente temos, que é o presente”, finaliza a médica.



 



 



 



Serviço



 



 



 



O consultório da médica Tanea Tereza Tonin será aberto à rua Pimenta de Pádua, 1.539.