(OLAVO BORGES)
...é deixar de ser árvore que sombreia para ser ramo que acena...
...é deixar de ser o sândalo que perfuma Para ser a relva que amacia, o caminho do outro!...
...é deixar de ser o sol que ilumina para ser a estrela que vela a noite do outro!...
...é povoar o coração de cicatrizes e no inventário das emoções, pugnar pela partilha igual das alegria
e, no espólio das tristezas, requerer o quinhão das lágrimas.
...É deixar de ser o pícaro que vislumbra para ser o vale que ameniza o olhar do outro!...
Amar,
é dar-se total e completamente sem restrições, nem egoísmos sentimentais, fazendo que a distância
do outro, seja uma nesga de sol na presença escura do adeus...
...é após a ingratidão recebida, rezar pelo outro, com acenos de esperança ainda uma prece de amor!...
Autor "Decolores"