RETA DO CONDOMÍNIO

Em um mês, 3 acidentes com vítimas fatais em trecho da BR 491 na “reta do condomínio”

Por: Sebastião Tadeu Ribeiro | Categoria: Transporte | 16-09-2017 22:09 | 2233
Foto: Sebastião Tadeu Ribeiro

Devido a vários acidentes registrados na BR 491 a partir do km 8 indo de São Sebastião do Paraíso, sentido aos acessos do sítio da Família Bícego, Chaparral, Motel, Condomínio Campo Alegre, e entroncamento com a estrada de terra batida que dá acesso a um armazém de café recentemente construído, Pesqueiro Matrinchã, várias pessoas que residem e trabalham nestas áreas, ou vêm trabalhar em Paraíso, procuraram o Jornal do Sudoeste para fazer alerta e ao mesmo tempo, apelo, e sugerir na questão de se preservar vidas.
Em pouco mais de um mês no referido trecho da BR 491 aconteceram três acidentes com vítimas fatais. Um deles ceifou a vida de nosso saudoso e estimado amigo, Dr. Olavo Borges. Sábado passado (9/9) um rapaz de Itamogi, e no início da noite de terça-feira (12/9) morreu o senhor Pedro Silenciato, lavrador. No veículo dirigido por ele também se encontrava sua esposa que ficou presa às ferragens do carro e precisou ser retirada e conduzida para a Santa Casa.
O referido trecho de rodovia é “um retão” e condutores de veículos, dentre eles os de caminhões pesados, pisam fundo nos aceleradores, com frequência conversões são feitas de forma imprudente, em ambos os sentidos, pelos que saem ou estão no sentido a Paraíso, porque de um lado e do outro da rodovia existem edificações comerciais, serviços, residências, condomínios, chácaras e sítios. Devido ao aclive e declive, condutores de veículos costumam pisar fundo com a intenção de não perder velocidade até chegar ao topo das subidas.
Conforme afirma Adailton Silva, porteiro do Condomínio Campo Aoegre, e moradores que residem no condomínio e adjacências, veículos passam naquele trecho em altíssimas velocidades. “Se fossem aviões poderiam até levantar voo”, então é preciso atenção redobrada por parte de quem entra e sai da BR 491.
Até existem placas indicativas do limite de velocidade, sendo 80 quilômetros próximo à entrada do Condomínio Campo Alegre e 60 quilômetros nas imediações de um motel e do Sítio da Família Bícego, mas a maioria dos condutores não respeita o limite, disse Joaquim Ribeiro dos Reis, o “Reis da Guardinha” que foi síndico do condomínio durante oito anos.
Outro alerta feito por Reis é que no Condomínio Campo Alegre já residem mais de 180 famílias, e existem pelo menos 270 casas. Grande parte de moradores vêm trabalhar em Paraíso, isto sem contar que em finais de semana, feriados já se registro pelo serviço informatizado da portaria a presença de mais de 280 visitantes, é comum acontecer nas épocas de eventos, cinco ou mais festas por semana.
Já aconteceu por diversas vezes, conforme explica, filas de veículos aguardando para entrar no condomínio, que ultrapassava a entrada do motel localizado bem abaixo, e também no outro sentido da rodovia. “A nossa preocupação com acidentes é muito grande, principalmente com quem reside, e com os visitantes do condomínio, e em pouco mais de um mês aconteceu a morte de três pessoas, fora o número de feridos, disse Reis da Guardinha.
Sendo assim, o apelo que fazem ao prefeito Walker Américo, deputados Carlos Melles e Antonio Carlos Arantes é para que unam suas forças e prestígios e cobrem do DENIT e outros órgãos responsáveis pela segurança no trânsito na BR 491 que a partir do km 8 seja colocado naquela reta, redutores de veículos, radar e outras sinalizações em ambos os sentidos da rodovia, de modo a inibir e penalizar altas velocidades, a fim de se preservar vidas e sejam evitados acidentes.
Como se sabe que veículos pesados, carregados e lentos, irão circular cada vez em maior número naquela área, tendo em vista a construção de um armazém de café na entrada que dá acesso ao Pesqueiro Matrinchã, isto também demandará um estudo bem feito, e que sejam tomadas providências urgentes, pois caso contrário, fatalmente ocorrerão acidentes.
Passa da hora de autoridades responsáveis pelo trânsito e segurança tomarem providências de modo garantir segurança, de condutores, passageiros, e pessoas que residem ou frequentam aquela região, onde o fluxo de veículos e enorme.